A campanha de imunização contra a Covid-19 com a vacina bivalente começa em Cuiabá na próxima quarta-feira, 1º de março. A novidade foi anunciada nesta sexta-feira (24), pelo prefeito Emanuel Pinheiro. “Recebemos nesta sexta-feira (24) a primeira remessa de doses da vacina bivalente. Ela fornece proteção contra a cepa original do coronavírus e contra a variante ômicron e foi autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária para uso como dose de reforço em pessoas que tiverem sido imunizadas contra a Covid-19 com pelo menos duas doses das vacinas que já estavam sendo aplicadas, com intervalo de no mínimo quatro meses”, explicou o prefeito Emanuel Pinheiro.
Na segunda (27) e na terça-feira (28) as equipes da Vigilância Epidemiológica vão fazer a distribuição dos imunizantes nas unidades básicas das quatro regionais além da regional rural. Deste modo, optou-se por começar a campanha na quarta-feira, para que todas as UBS recebam a vacina em tempo hábil e possam começar a aplicação na mesma data.
A coordenadora da Vigilância Epidemiológica, Valéria de Oliveira revela que para este início de campanha, Cuiabá recebeu 11 mil doses da bivalente, que será utilizada para imunizar o primeiro grupo estipulado pelo Ministério da Saúde no Informe Técnico Operacional de Vacinação contra a Covid-19. “Nesta primeira fase, serão vacinadas pessoas a partir de 70 anos, pessoas que vivem em instituições de longa permanência, a partir dos 12 anos e trabalhadores destas instituições, pessoas imunocomprometidas a partir de 12 anos, além de indígenas, ribeirinhos e quilombolas, todos também a partir dos 12 anos”, disse Valéria.
A vacinação de pessoas que vivem em instituições e seus servidores será feita nas próprias instituições pelas equipes da Secretaria Municipal de Saúde – SMS. As pessoas imunocomprometidas deverão apresentar o laudo da comorbidade na UBS para receber a dose.
“A Covid-19 é uma doença com a qual vamos conviver, assim como a Influenza. Por isso é importante nos mantermos sempre imunizados, seguindo as normativas do Ministério da Saúde. Sabemos que são vírus que estão sempre mudando, então, quanto mais gente imunizada, melhor para toda a população”, concluiu a coordenadora de Vigilância Epidemiológica.