O que motivou a nova pressão política sobre a gestão da APP do Manso? A sessão desta quarta-feira marcou a apresentação de um requerimento para abrir uma CPI voltada a investigar possíveis irregularidades na área, administrada pela Axia Energia/Eletrobras.
Proposta de investigação
O documento entregue pelo parlamentar detalha denúncias sobre falhas ambientais, impactos sociais e falta de transparência. A primeira ocorrência de Mato Grosso aparece como ponto central da disputa, já que comunidades tradicionais e ribeirinhas relatam prejuízos ligados ao reservatório.
Pontos levantados no requerimento
- Descumprimento de obrigações ambientais ligadas à conservação da APM Manso;
- Falhas em planos ambientais e compromissos assumidos com órgãos fiscalizadores;
- Impactos socioambientais que afetam populações que dependem da região para sustento;
- Omissões operacionais atribuídas à empresa responsável pela área.
Relevância pública e próximos passos
Para o parlamentar, a soma das denúncias torna a situação urgente e exige exame detalhado do Legislativo. Ele afirma que a CPI pode esclarecer responsabilidades, reforçar o cumprimento de normas e assegurar direitos territoriais das comunidades afetadas.
O requerimento foi protocolado no Plenário das Deliberações e agora depende de 16 assinaturas para avançar. Se aprovado, abre espaço para oitivas, diligências e análises técnicas que podem redefinir a relação entre o estado, o reservatório e sua gestão.
Por que isso importa?
A discussão amplia o debate sobre preservação ambiental, responsabilidade pública e uso sustentável de áreas sensíveis — temas que também envolvem proteção ecológica e conservação territorial.
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