A costura está no seu sangue, Ângela Lima, é filha e neta de costureiras, e já atua na profissão há mais de 20 anos. Com o seu ateliê em Lucas do Rio Verde, a sua especialidade são roupas sob medida como fantasias para escolas de bale e trajes temáticos para festas. Mas desde o fim de março a sua produção tem sido, exclusivamente, de máscaras de tecido.
Tudo começou com a necessidade do seu esposo, Diego Moreira, que precisa usar máscara durante o trabalho. Ângela fala que ele atua junto da área do comércio, com entregas, para uma empresa do ramo de alimentos e para uma farmácia também. “Antes mesmo de todo mundo precisar usar, fiz para o meu marido, para algumas clínicas e para empresas que trabalham com alimentação. Contudo, o incentivo maior veio por parte do Diego, que comentou que iriam faltar máscaras no mercado”, contou a costureira.
Assim, ela fez mais algumas máscaras, postou nas suas redes sociais e os clientes começaram a pedir e a demanda só aumentou. “Sozinha, produzo em média entre 60 e 70 máscaras por dia. E sinto a necessidade de contratar mais uma pessoa para me ajudar não só pela demanda atual, mas para os trabalhos do segundo semestre. Acredito que essa situação que vivemos vai passar”, afirma Ângela.
O valor por cada máscara é de R$ 5. “Sendo bem sincera, a ideia não é aproveitar o momento e ganhar dinheiro. Eu uso o talento que tenho, que Deus me deu, amo costurar, para poder ajudar quem precisar”, esclarece a costureira.
Hoje os seus clientes são diversos desde pessoa física a empresas e o trabalho é tanto que até não está conseguindo atualizar as suas redes sociais. “Já atendi mais de 10 empresas e todas elas pedem um número superior a 20 unidades. Tem empresa que já está na sua segunda encomenda”, finaliza Ângela.
