Um crime de extrema violência terminou com um corpo encontrado dentro de um poço na zona rural de Várzea Grande, na tarde deste domingo (14). A vítima, um homem ainda não identificado, foi localizada em uma chácara abandonada na comunidade de Formigueiro, após buscas realizadas pela Polícia Militar.
O cadáver apresentava sinais claros de execução: degolamento, marcas de facadas e perfurações causadas por disparos de arma de fogo. O achado mobilizou forças policiais e equipes de perícia, que isolaram a área para os procedimentos legais.
Segundo informações do boletim de ocorrência, a Polícia Militar foi acionada por volta das 13h30, depois que uma testemunha relatou ter ouvido gritos e tiros na região da rua Flamboyant. A denúncia levou os policiais até uma área marcada por diversas chácaras abandonadas, onde tiveram início as buscas.
Durante a varredura, os militares identificaram marcas de sangue em uma das propriedades. O rastro conduziu até um poço, levantando a suspeita de que algo mais grave pudesse estar escondido ali. Ao verificar o interior da estrutura, a equipe confirmou a presença do corpo.
A cena reforçou a brutalidade do crime e levantou questionamentos imediatos entre os investigadores: quem era a vítima e por que o corpo foi ocultado dessa forma? O isolamento do local foi mantido para preservar vestígios que possam esclarecer a dinâmica do homicídio.
Perícia aponta múltiplas agressões
A área foi entregue à Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e à Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), responsáveis pela análise técnica do local e do corpo. O Corpo de Bombeiros também foi acionado para realizar a retirada do cadáver do poço, operação considerada delicada devido à estrutura.
Conforme a avaliação preliminar feita no local, o homem sofreu ao menos duas facadas, foi degolado e atingido por entre cinco e sete tiros. As lesões indicam que a vítima foi submetida a violência extrema antes de ser descartada no poço, possivelmente como forma de ocultação do crime.
Ainda não há informações sobre a identidade do homem nem sobre a autoria do homicídio. Os investigadores trabalham com a coleta de vestígios e depoimentos que possam ajudar a reconstruir o trajeto da vítima até a chácara abandonada.
Casos como este costumam demandar cruzamento de dados e análise minuciosa do local, especialmente em áreas rurais, onde o isolamento pode dificultar a identificação de testemunhas. O que levou o autor ou autores a escolherem esse ponto específico? Essa resposta depende do avanço da apuração.
O caso segue sob investigação da Polícia Civil em Mato Grosso. Novas informações devem surgir à medida que a perícia concluir os laudos e a DHPP avançar na identificação da vítima e na linha de investigação, conforme dados registrados pela Polícia Militar no boletim de ocorrência.
