Uma jovem de 22 anos foi agredida e ameaçada pelo sogro na noite de quarta-feira (19), em Confresa, fato que levou ao acionamento imediato da Polícia Militar. Segundo o registro, o homem de 47 anos não aceita o relacionamento da vítima com sua filha e chegou a fazer ameaças de morte instantes antes da chegada da equipe.
Ao chegarem ao endereço informado, os policiais encontraram o suspeito em aparente estado de embriaguez. Conforme o relato da jovem, o homem afirmou que a mataria caso a ouvisse chamar a companheira de “amor”, intensificando o clima de hostilidade dentro da residência.
A vítima contou que, durante a discussão, o suspeito desferiu um tapa em seu rosto, fazendo com que ela caísse ao chão e sofresse escoriações na mão direita. O episódio ocorreu rapidamente e, segundo ela, sem qualquer possibilidade de defesa. O relato reforça o momento de tensão vivido e o risco imediato à integridade física da jovem.
Ainda de acordo com informações repassadas aos policiais, o homem chegou a pegar uma faca logo após a agressão. O objeto teria sido utilizado para reforçar as ameaças, mas moradores que presenciaram a cena conseguiram intervir, impedindo que novas agressões se concretizassem. A intervenção da vizinhança foi decisiva para evitar um resultado mais grave.
Os policiais conduziram as partes até a 27ª Companhia Independente de Polícia Militar para o registro da ocorrência e encaminhamento das providências legais. A corporação destacou que a intervenção rápida da comunidade auxiliou na preservação da segurança da vítima, especialmente diante do estado alterado do suspeito.
Procedimentos adotados pela Polícia Militar
Conforme a PM, casos de ameaça e lesão envolvendo conflitos familiares seguem o protocolo padrão previsto no Código Penal, que estabelece responsabilização para condutas que atentam contra a integridade física ou psicológica da vítima. Nessas situações, o registro formal da ocorrência é fundamental para a continuidade da apuração e aplicação das medidas cabíveis.
A corporação reforçou que situações de violência doméstica ou conflitos familiares devem ser comunicadas imediatamente às autoridades, sobretudo quando envolve risco iminente, como no caso relatado. O procedimento aplicado em Mato Grosso segue a normativa nacional, permitindo que as autoridades avaliem as circunstâncias e adotem proteção quando necessário.
Desdobramentos e orientação à vítima
Após o registro, caberá à Polícia Civil avaliar os elementos apresentados e dar continuidade à investigação. A jovem foi orientada quanto aos próximos passos e às possibilidades de medidas protetivas, recurso legal disponível para vítimas que se sentem ameaçadas por agressores próximos.
O caso evidencia a importância de denunciar situações que ultrapassam discussões familiares e evoluem para agressões ou ameaças. A atuação da comunidade, que conteve o suspeito ao perceber que a jovem corria risco, foi crucial para evitar novas violências até a chegada da PM.
As informações são da Polícia Militar, registradas na ocorrência encaminhada à 27ª CIPM.



















