Os servidores da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra) participam nesta quinta-feira da segunda ação de coleta seletiva de resíduos sólidos de 2019 durante à tarde em todos os departamentos da pasta. A atividade faz parte da política de sustentabilidade elaborada pelo Comitê Setorial de Saúde e Segurança no Trabalho ligado à Coordenadoria de Gestão de Pessoas da secretaria.
Os integrantes da comissão passarão nas salas recolhendo os materiais, principalmente papel, que será destinado à reciclagem pela Associação de Catadores de Materiais Recicláveis e Reutilizável Mato Grosso Sustentável (ASMATS). Também será retirado o entulho deixado em uma “BAG”, existente na secretaria para este fim.
Segundo Lourival Alves, membro do comitê e engenheiro sanitarista, civil e segurança do trabalho, com a fusão das secretarias de Infraestrutura e Cidades o departamento de Gestão de pessoas elaborou uma nova programação de coleta seletiva ao longo do ano na Sinfra. Agora, essas ações ocorrerão toda primeira terça-feira de cada mês, de forma que os servidores se habituarão à data. No total, a Sinfra tem agora cerca de 250 servidores, divididos em cinco adjuntas e gabinete.
Essa regularidade, prossegue ele, integra o plano de gestão de resíduo sólido que o Comitê está implantando devido à fusão da Sinfra/Secid. “A ideia é realizar a segregação de materiais e sua disposição de forma mais organizada. Assim, vai agregar mais valor para ser comercializado pela associação que participa desse trabalho”, explicou.
Ainda de acordo com o engenheiro, a coleta seletiva realizada nas dependências da Sinfra tem como objetivo, além de conscientizar o servidor, cumprir com a Política Nacional de Resíduo Sólidos instituída no país pelo Ministério do Meio Ambiente em 2010 por meio da Lei 12.305. A legislação trata, entre outras coisas, da responsabilidade do setor público frente ao desafio de dar destinação correta aos resíduos sólidos. “Nosso resíduo aqui consiste basicamente em papel. Porém, também temos uma coleta de resíduo de alumínio por meio de uma parceria com uma ONG, que recolhe embalagens de desodorante que os servidores trazem de suas casas e depositam em uma caixa deixada no saguão”, explicou.
O membro do Comitê disse que o resultado do trabalho é satisfatório e os servidores têm se mostrado participativos. “Até pelo próprio nível de conhecimento técnico dos profissionais da Sinfra, que na sua maioria são engenheiros e arquitetos. Todos sabem da responsabilidade social que deve ter com resíduo sólido que produzem. Muitos já fazem esse trabalho em suas residências”, complementou.
Como começou
Conforme a psicóloga da Sinfra Soyanne Almeida Santana, também integrante Comitê Setorial de Saúde e Segurança no Trabalho, as ações de sustentabilidade e de cunho social começaram a ser implantadas na Sinfra em 2015 e passaram a fazer parte do calendário de atividades em 2016, seguindo o Plano de Desenvolvimento Institucional Integrado (PDI), instituído pela gestão vigente. “Na época, estudamos uma diretriz que pudesse atender a esses conceitos, criando duas frentes de trabalho: a social e a outra de sustentabilidade”, relembrou ela, dizendo que a partir desse momento foi implantada na secretaria o trabalho de coleta seletiva e a parceria com a associação de Várzea Grande.
Conforme a psicóloga, a Sinfra, como outros órgãos públicos, produz muitos resíduos e se não houver uma política para gerir e desenvolver estratégias de ação, isso pode afetar o meio ambiente no futuro. “Esse trabalho nos mostrou que a destinação correta de resíduos gera impacto na vida coletiva dos servidores e também na sua vida social e familiar, por isso é importante”, destacou.