Um breve levantamento realizado pelo portal CenárioMT nesta manhã (10/11) apontou que o churrasco de fim de semana dos luverdenses, ficou ‘salgado’, nos últimos dias. Assim como as carnes mais procuradas para churrasco (picanha, contrafilé e alcatra, por exemplo), as carnes para o consumo no dia a dia, como coxão mole, coxão duro, paleta e filé agulha, também tiveram preços elevados, fazendo com que a compra do mês dos consumidores, ficasse mais cara.
O quilo da picanha, por exemplo, varia entre R$ 75,00 a R$ 79,99; o contrafilé pode ser encontrado ao valor de R$ 46,90 o kg e a alcatra de 43,00 a 46,00, em alguns estabelecimentos comerciais.
Carnes dos dia a dia: coxão mole (R$ 37,00 a R$ 40,00); coxão duro (R$ 42,99); paleta (R$ 25,99 a R$ 30,99) e filé agulha (média de R$ 23,99).
Os preços apurados pela reportagem não correspondem a promoções. Para economizar, o consumidor luverdense deve ficar atento aos dias de promoções dos estabelecimentos de sua preferencia e optar por outras proteínas para compor suas refeições.
Um dos fatores que fizeram com que o preço da carne para o consumidor final ficasse elevado, de acordo com levantamento do portal G1 MT, é o custo de produção. Levantamento do Inmea, em julho, agosto e setembro, o ciclo de recria e engorda teve um aumento de mais de 26% no comparativo anual, chegando a custar R$ 172 para o criador, cita o portal.
Ainda de acordo com o Inmea, de janeiro até outubro, a arroba do boi gordo teve valorização, com aumento de até 43%.
“Os custos aumentaram em uma velocidade acima dos preços, então quem olha os preços do boi, preços da vaca, preço da novilha, do gado gordo, esquece de olhar o custo da produção. Então o custo subiu muito mais, um milho de R$ 30 a R$ 35 reais hoje nós estamos pagando R$ 70”, afirmou o pecuarista Francisco Camacho, ao G1.