A rondonopolitana Sarah Wutke publicou na última quarta-feira (1) um vídeo contando a experiência de sua família com o novo coronavírus (COVID-19). Sua mãe, Olinda Guedes, testou positivo para a doença há três dias, e está há uma semana na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
Segundo Sarah, ao contrário do que é divulgado – e do que acontece na maioria das vezes – sua mãe não teve sintomas de gripe, mas sim dores de cabeça, embrulho no estômago e dores no corpo. “Inclusive a gente pensou que era dengue. Eu tive também esses mesmos sintomas, tive dor de cabeça por sete dias, dor no corpo por três dias, e minha mãe também teve esse estômago ruim”, alertou.
No primeiro atendimento, Olinda voltou para casa do hospital com um tratamento para infecção urinária. No entanto, ela ficou ainda mais debilitada e voltou ao hospital, com náuseas e tosse, sete dias após os primeiros sintomas. A paciente chegou a fazer inalação em casa, porque já teve pneumonia há dois anos.
Com uma semana de sintomas, ela foi internada e fez o exame, que, dias depois, deu positivo. “Conheço pessoas que trabalham na rede hospitalar e viram positivos pra COVID que chegaram apresentando quadro de diarreia e vômito”, conta Sarah.
A rondonopolitana pede que as pessoas se isolem. A mãe, Olinda, também deu seu recado. “Queria dizer pra vocês que isso está solto por aí. Muita gente já teve coisa assintomática… não é o final do mundo. Mas o importante é que eu estou muito bem, reagindo muito bem ao tratamento”, comemorou.