A morte da médica Monique Silva Batista, de 29 anos, nessa segunda-feira (10), em Cuiabá, vítima da Covid-19, causou tristeza e comoção entre os colegas que trabalhavam com ela no Hospital Coração de Jesus, em Campo Verde, a 139 km de Cuiabá, onde morava. Monique também atendia em postos de saúde na zona rural de Campo Verde.
“Era uma pessoa extraordinária, de uma alegria intensa, ela tinha um carinho imenso pelos pacientes dela e por todos nós. Muito carismática e atenciosa. Era uma guerreira e estava na luta com todos nós todos os dias”, afirmou a médica Danira Salegio Bonilla.
Para a coordenadora da recepção do hospital onde Monique trabalhava, Juliana Paula Martins, a médica será sempre lembrada pela humanidade com que tratava pacientes e colegas de trabalho.
“Era uma pessoa muito querida por todos nós, muito humana. Conhecia os problemas de cada um. Passamos momentos muito difíceis em relação à pandemia e ela estava sempre aqui com todos nós, firme e forte. A gente está em luto, mas Deus fez o melhor. Ela foi uma guerreira, e vai estar sempre na nossa memória”, afirmou.
De acordo com amigos e colegas de trabalho, Monique nasceu na cidade de Uberaba, Minas Gerais, e se formou na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).
Ela estava internada há aproximadamente um mês na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Amecor, na capital mato-grossense.
Segundo a Prefeitura de Campo Verde, a médica fez parte da equipe de linha de frente no enfrentamento da doença no município, tendo trabalhando na unidade sentinela e depois no Hospital Municipal Coração de Jesus.
Ela deixa a família e o noivo, Arthur Varmeling.