Prefeitos das 4 maiores cidades da região médio norte estiveram em Brasília esta semana em busca de soluções para obras de infraestrutura. Lucas do Rio Verde, Nova Mutum, Sorriso e Sinop são municípios ‘cortados’ pela BR 163. Por isso, trabalham com os mesmos objetivos: duplicação da rodovia e obras de travessia urbana.
O encontro foi agendado pelo prefeito de Sinop, Roberto Dorner, que convidou os colegas de Sorriso, Ari Lafin, de Nova Mutum, Leandro Felix, e de Lucas do Rio Verde, Miguel Vaz, para, em bloco, reforçar os pedidos por investimentos. Os demais municípios que fazem parte da área de abrangência do Cidesa (Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento Econômico, Sócio-Ambiental do Alto Teles Pires) foram representados na audiência ocorrida no Ministério da Infraestrutura.
Em Brasília os prefeitos foram recebidos no Ministério da Infraestrutura. Além dos assuntos relacionados à BR 163, os gestores também buscaram informação em relação aos projetos de ferrovias.
Existe uma discussão sobre a dificuldade enfrentada pela concessionária que administra a rodovia federal para dar sequência ao plano de duplicação da rodovia e eventual processo de cura. Por outro lado, é possível que a concessão seja passada para outra empresa que tenha mais condições de assumir a pauta de investimentos.
“Nós temos dúvidas se esse projeto passado para outra (empresa) contemple travessia urbana e investimentos que cada cidade necessite”, observou o prefeito Miguel Vaz.
O prefeito luverdense destacou que os prefeitos estão elaborando uma pauta junto ao Ministério da Infraestrutura. Com isso, os municípios definam as demandas e possam ser defendidas de forma conjunta.
OAB
Miguel Vaz comentou que a OAB tem papel de destaque em relação a discussão da duplicação da rodovia. A entidade liderou estudo e, portanto, tem acompanhado o projeto. Nos próximos dias, o prefeito deve se reunir com representantes das OAB local para discutir o assunto. “Que a OAB possa entrar nessa mesma agenda”, comentou.
“Os quatro municípios vão atuar em bloco e eu acredito que seja muito mais produtivo, evidentemente com apoio da OAB e da comunidade, da sociedade civil organizada”, destacou.