As recentes chuvas que atingiram Mato Grosso trouxeram um alívio para a população que sofria com o forte calor e a estiagem. No entanto, a volta das precipitações também acendeu o alerta para o aumento de casos de doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, como a dengue, chikungunya e zika.
De acordo com dados da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT), o estado já registrou 37.126 casos confirmados de dengue, 19.304 de chikungunya e 295 de zika. A dengue, em especial, tem sido a maior preocupação, com 36 óbitos confirmados em diversas cidades mato-grossenses.
Cuiabá, com cinco óbitos, e Pontes e Lacerda, com sete, estão entre as cidades mais atingidas. Outros municípios como Tangará da Serra, Nova Mutum, Primavera do Leste, Alta Floresta e Lucas do Rio Verde também registraram mortes por dengue.
A chikungunya também tem sido um problema de saúde pública, com 11 óbitos confirmados em todo o estado. Tangará da Serra foi a cidade mais afetada, com sete mortes.
Autoridades de Mato Grosso em alerta
As autoridades de saúde de Mato Grosso estão intensificando as ações de combate ao mosquito transmissor e de conscientização da população sobre a importância da prevenção.
A Secretaria Estadual de Saúde orienta a população a buscar informações sobre as doenças em sites e redes sociais oficiais e a procurar atendimento médico imediatamente ao apresentar os sintomas.
Sintomas e cuidados
Os sintomas da dengue incluem febre alta, dor de cabeça, dores musculares e articulares, e dor atrás dos olhos.
Já a chikungunya se caracteriza por febre alta, dores articulares intensas e erupção cutânea.
É importante ressaltar que a dengue pode evoluir para formas mais graves, como a dengue hemorrágica, que pode ser fatal. Por isso, ao apresentar os primeiros sintomas, a orientação é procurar atendimento médico imediatamente.
Prevenção
A principal forma de prevenir a dengue, chikungunya e zika é combater o mosquito transmissor. A população deve eliminar os criadouros do Aedes aegypti, como vasos com água parada, pneus velhos e outros recipientes que acumulam água.
A limpeza de calhas, a cobertura de caixas d’água e a utilização de repelentes também são medidas importantes para se proteger dessas doenças.