Campo Novo do Parecis, Mato Grosso, foi palco de uma chacina no último dia 15 de novembro, quarta-feira, onde seis criminosos encapuzados torturaram sete trabalhadores em um alojamento, resultando na morte de quatro deles. No entanto, dois dos trabalhadores que viviam no local foram poupados pelos criminosos devido à sua fé evangélica.
O delegado Alexandre Segretto revelou que membros de facções criminosas são orientados a não executar pessoas que frequentam igrejas.
Os sobreviventes, por serem religiosos, escaparam da tragédia que vitimou seus colegas de trabalho. Outro trabalhador conseguiu evitar a morte ao se fingir de morto e, posteriormente, buscar ajuda da Polícia Militar, que identificou os criminosos. Cinco dos seis autores da chacina já estão sob custódia, enquanto um permanece foragido.
Segundo o delegado Segretto, a polícia agora concentra esforços para descobrir os mandantes do crime. Será solicitada a quebra do sigilo telefônico dos envolvidos para avançar nas investigações. “Os mandantes do crime a gente vai descobrir agora no bojo do inquérito policial. A gente vai pedir a quebra de sigilo telefônico e essas coisas todas para chegar no mandante”, explicou.
O inquérito policial tem um prazo de dez dias para ser concluído, mas não está descartada a possibilidade de instaurar um inquérito complementar para dar continuidade às diligências na busca por novos envolvidos no crime.
