Um novo levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) trouxe à tona a realidade das favelas em Mato Grosso.
Segundo os dados do Censo 2022, divulgados nesta sexta-feira (8), o estado possui 58 favelas, concentradas principalmente em Cuiabá e região metropolitana.
As favelas em Mato Grosso, assim como em outras partes do país, são caracterizadas pela falta de infraestrutura básica, como saneamento básico, energia elétrica e ruas pavimentadas. Além disso, os moradores dessas comunidades enfrentam desafios como a falta de oportunidades e a violência.
Distribuição das favelas por cidade de Mato Grosso:
- Cuiabá: Concentra a maior parte das favelas do estado, totalizando 47.
- Várzea Grande: Possui 6 favelas.
- Rondonópolis: Abriga 3 favelas.
- Sinop e Cáceres: Cada uma possui 1 favela.
O IBGE substituiu o termo “Aglomerados Subnormais” por “Favelas e comunidades urbanas” para melhor representar a realidade dessas localidades. A nova denominação reflete as características dessas áreas, como a falta de infraestrutura e a precariedade das condições de vida.
O Censo 2022 também revelou o perfil dos moradores das favelas em Mato Grosso. A população das favelas é mais jovem do que a média nacional, com idade média de 30 anos.
Em relação à cor ou raça, a maioria dos moradores se autodeclaram pardos (56,8%), seguidos por pretos (16,1%) e brancos (26,6%).
Desafios e perspectivas
Os dados do Censo 2022 evidenciam a necessidade de políticas públicas mais eficazes para enfrentar os desafios das favelas em Mato Grosso.
É fundamental investir em infraestrutura, saneamento básico, educação e geração de emprego e renda para melhorar a qualidade de vida dos moradores dessas comunidades.