A cantora trans Santrosa, de 27 anos, foi encontrada morta em uma área de mata em Sinop, no Mato Grosso, na manhã deste domingo (10). A vítima, que também era suplente de vereadora pelo PSDB, estava com as mãos e os pés amarrados e foi encontrada decapitada.
As autoridades policiais ainda não divulgaram informações sobre possíveis suspeitos do crime. A Polícia Civil investiga o caso e a Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) já esteve no local para realizar os trabalhos periciais. Santrosa era bastante conhecida na cidade e tinha um canal no YouTube com mais de 4 mil inscritos, onde compartilhava seus trabalhos musicais.
A morte da cantora causou comoção nas redes sociais. Amigos, familiares e admiradores lamentaram a perda e destacaram a luta de Santrosa por causas sociais, como o acesso à cultura para comunidades periféricas. A artista também era conhecida por sua militância LGBTQIA+.
Em nota, a Associação da Parada do Orgulho LGBTQIA+ de Mato Grosso manifestou profundo pesar pela morte de Santrosa e cobrou das autoridades uma investigação rigorosa para que os responsáveis sejam punidos. O grupo também acionou o Grupo Estadual de Combates aos Crimes de Homofobia (GECCH) para acompanhar o caso.