Em uma operação de grande magnitude, o Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso conseguiu controlar, nesta terça-feira (08/10), um incêndio de grandes proporções na região do Portão do Inferno, próximo à MT-251. A área continuará sendo monitorada por satélites para evitar reincidências.
Mais de mil bombeiros, em regime de revezamento, atuam em 23 focos de incêndio espalhados por diversas cidades do estado, com apoio de brigadistas contratados pelo Governo do Estado e de órgãos federais como o Ibama e o ICMBio.
No Pantanal, a situação continua crítica. As equipes combatem incêndios em áreas de preservação ambiental, como a Estação Ecológica de Taiamã, em Cáceres, além de fazendas em Barão de Melgaço e Poconé.
Além do Corpo de Bombeiros, diversas instituições estão envolvidas no combate aos incêndios, como a Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra), a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), a Defesa Civil do Estado, o Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp), o Exército, a Força Aérea e a Marinha.
Além do Pantanal, outros 11 municípios mato-grossenses enfrentam incêndios florestais: Alto Araguaia, Alto Paraguai, Barão de Melgaço, Barra do Bugres, Chapada dos Guimarães, Diamantino, Itiquira, Nova Maringá, Nova Mutum, Rosário Oeste, Santo Antônio do Leverger e União do Sul.
Os incêndios florestais no Mato Grosso são causados por diversos fatores, como queimadas criminosas, estiagem prolongada e altas temperaturas. As consequências são devastadoras para o meio ambiente, causando a perda de biodiversidade, a emissão de gases do efeito estufa e prejuízos econômicos para a região.
Para evitar novos incêndios, é fundamental que a população colabore, evitando realizar queimadas em áreas de vegetação nativa e denunciando qualquer atividade suspeita. As autoridades devem intensificar a fiscalização e aplicar as leis ambientais com rigor.