A biomédica Cleide Manrique, de 44 anos, morreu nesta sexta-feira (23) vítima da Covid-19 em Cuiabá.
Conforme informações do marido de Cleide, Maycon Lamim, a biomédica passou mal no dia 30 de março e procurou atendimento médico. Cleide testou positivo para Covid-19 e foi internada na enfermaria de um hospital particular de Cuiabá.
No dia 6 de abril, segundo Maycon, Cleide teve agravamento no quadro de saúde e precisou ser transferida para um leito na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), onde foi intubada e permaneceu até a madrugada desta sexta-feira.
Maycon conta que a mulher havia se formado recentemente no curso de biomedicina e nem chegou a exercer a profissão que sonhou durante anos. Antes disso, Cleide era muito conhecida na região como fotógrafa.
Nas redes sociais, dezenas de amigos e familiares prestaram homenagens a ela.
“Seu sonho era ser uma biomédica e assim você conseguiu, porque você era uma mulher guerreira, sonhadora. Mas infelizmente veio esse vírus Covid e você não resistiu, Não deu tempo de você seguir exercendo a sua nova profissão”, postou uma amiga no Facebook.
“Entender a vontade de Deus as vezes dói muito. Descanse em paz Cleide Manrique. Que Deus possa aliviar a dor de toda a família e amigos. Você era uma pessoa alegre, feliz e extrovertida que agora irá se divertir na casa do Pai onde não há tristeza e choro”, disse uma outra amiga.
Segundo o marido, o corpo de Cleide foi transladado para Diamantino, a 183 km de Cuiabá, onde a família dela mora e enterrado ainda nesta sexta-feira.