Um homem morreu após trocar tiros com equipes da Polícia Militar na zona rural de Barra do Garças na última sexta-feira (21). Os policiais se deslocavam para cumprir um mandado de prisão por roubo quando foram surpreendidos pelos disparos.
Segundo informações da corporação, o confronto ocorreu no momento em que as equipes tentaram abordar o suspeito, que reagiu à aproximação com tiros. Diante do ataque, os militares precisaram revidar para conter a agressão.
A ação contou com participação do Comando de Operações de Divisa (COD), ligado à Polícia Militar de Goiás, que atuou em conjunto com as equipes locais. De acordo com a PM, o homem — cuja identidade não havia sido confirmada até a divulgação do caso — acumulava uma extensa ficha criminal, incluindo registros por latrocínio e roubo.
Os policiais prestaram atendimento imediato após o fim do confronto, mas o suspeito não resistiu aos ferimentos e morreu ainda no local. Durante a checagem da área, foi encontrado com ele um revólver calibre .38, que teria sido usado no momento da agressão.
Além do COD, outras unidades operacionais estiveram envolvidas na missão, entre elas equipes de inteligência e integrantes da Patrulha Rural do 2º BPM. A atuação integrada, conforme a PM, foi planejada para facilitar o acesso à região e garantir suporte às equipes durante o cumprimento do mandado judicial.
O caso ocorreu em um ponto afastado de Mato Grosso, área frequentemente utilizada como rota de fuga por investigados que buscam evitar a ação policial. A presença conjunta das corporações de dois estados reforçou a estratégia para localizar o suspeito e impedir que ele deixasse a região.
Procedimentos após a ocorrência
Após a morte do investigado, a arma encontrada foi recolhida e encaminhada para os procedimentos de praxe. A Polícia Militar informou que todas as circunstâncias do confronto foram registradas e devem ser analisadas conforme os protocolos previstos em situações que envolvem reação armada.
As informações preliminares indicam que o mandado de prisão estava relacionado a crimes anteriores atribuídos ao suspeito, incluindo roubos e um registro por latrocínio. Esse histórico, segundo a corporação, reforçou a necessidade de uma operação coordenada, devido ao risco elevado de resistência durante o cumprimento da ordem judicial.
O caso será encaminhado para investigação, que deve revisar as circunstâncias do confronto e formalizar os relatórios operacionais. Conforme a Polícia Militar, novas ações conjuntas podem ocorrer na região para localizar outros alvos com mandados pendentes. Fonte: Polícia Militar.






















