Reeleito, o governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja, tomou posse, na tarde de hoje (1º), ao lado do vice-governador Murilo Zauith. A cerimônia, realizada no Palácio Guaicurus, sede do Legislativo Estadual, foi conduzida pelo presidente da Assembleia Legislativa, Junior Mochi.
Em discurso, Azambuja sinalizou que pretende tornar o equipamento público estadual “mais enxuto”. “Muito além da vitória de um grupo político e uma liderança, venceu, de forma incontestável, um novo modelo de gestão, um jeito novo de fazer as coisas em Mato Grosso do Sul. Mais do que o necessário remédio anticrise, este sempre foi o nosso compromisso, para estar sempre em estreita consonância com as demandas das pessoas. Há muito tempo, as pessoas vêm protestando contra um estado agigantado, pesado, lento, burocrático, sem transparência, ineficiente e irresponsavelmente gastador”, afirmou.
“Tomamos as decisões necessárias, e parte relevante de uma ampla agenda de reformas foi cumprida, apesar do período da grave crise que vivemos nos últimos quatro anos. Agora temos obrigação de avançar mais, muito mais. Não há argumento razoável para diferenciar as obrigações do estado dos deveres da sociedade”, acrescentou.
O governador também destacou, em sua fala no plenário, que pretende manter parcerias com o governo federal que têm dado retorno. “O governo tem que ser parceiro das políticas públicas que estão dando certo e, se a gente implementar – governo federal e os estados brasileiros – algumas políticas compartilhadas, não tenho dúvida de que teremos aí sucesso e melhorias para a nossa população como um todo”, afirmou. “Com um cenário econômico mais positivo e politicamente mais seguro e estável, como todos esperamos, já é possível sonhar com tempos melhores. E essa também é a esperança dos brasileiros no governo do presidente Jair Bolsonaro, que também se inicia hoje.”
Antes da solenidade, Azambuja comentou, em entrevista coletiva, que planeja rever terceirizações e o processo de compras governamentais. Como desafios dos próximos quatro anos, ele enumerou a finalização das estruturas regionais de saúde, dar continuidade à Caravana da Saúde e promover políticas de segurança na fronteira.
Agropecuarista, Azambuja foi reeleito pelo PSDB no segundo turno das eleições do estado, com 52,35% (677.310) do total de votos registrados nas urnas.
Além das atividades de vice-governador, Murilo Zauith, filiado ao DEM e formado em engenharia civil, estará à frente da Secretaria de Infraestrutura do governo. Empresário do ramo da educação e nascido em Barretos (SP), Zauith é, atualmente, presidente regional do Democratas em Mato Grosso do Sul. Ele já foi deputado estadual, deputado federal e prefeito de Dourados, além de ter sido vice-governador de André Puccinelli, de 2007 a 2010.
Na última sexta-feira (28), Azambuja declarou a jornalistas que, ao indicar nomes para suas pastas, buscou selecionar “pessoas qualificadas, com perfil de fazer gestão pública”. “O critério foi de escolhas extremamente pessoais. Não tem uma politização, uma indicação política, até porque cargo público não deve ser para barganha política, ele tem que ser ocupado por pessoas que têm que prestar um bom serviço à sociedade. O critério foi olhar programa de governo e trazer o perfil dessas pessoas que podem desenvolver uma boa função.”
Edição: Nádia Franco