As avaliações conduzidas em 2023 pela Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT), em colaboração com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), revelaram um notável avanço de 28,4% no Indicador do Processo de Ensino e Aprendizagem (IPEA-MT) nos últimos dois anos. A análise abrangeu estudantes do Ensino Fundamental (do 2º ao 9º ano) e do Ensino Médio (do 1º ao 3º ano). No primeiro ano de avaliações, a média do indicador foi de 4,29, e no segundo ano, a média ascendeu para 5,51, evidenciando progressos que corroboram os investimentos e o comprometimento do Governo de Mato Grosso com a promoção da aprendizagem.
Os dados foram divulgados em uma coletiva de imprensa, na presença do ex-ministro da Educação e diretor do Centro de Desenvolvimento da Gestão Pública e Políticas Educacionais da FGV, José Henrique Paim, que celebrou os resultados positivos.
Paim destacou a eficiência da avaliação como um diagnóstico preciso do nível de aprendizagem de cada estudante, indicando a absorção do conteúdo e o acompanhamento do desenvolvimento curricular. Ele ressaltou a importância de estabelecer metas e avançar no aprendizado com base nos resultados obtidos.
Em 2023, a avaliação diagnóstica tornou-se mais inclusiva, abrangendo toda a rede e contando com maior participação. O secretário de Estado de Educação, Alan Porto, enfatizou a relevância do indicador para o avanço da educação em Mato Grosso, enfocando seu papel crucial na orientação curricular dos estudantes.
Porto também compartilhou planos futuros, destacando o uso de material adaptativo em 2024 para apoiar alunos com dificuldades, e ressaltou a validação dos esforços em busca da qualidade nos resultados, visando posicionar a Rede Estadual de Educação entre as cinco mais bem avaliadas pelo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) até 2032.
O IPEA-MT, medindo a proficiência em Língua Portuguesa e Matemática, reflete o compromisso com a equidade educacional e a melhoria da aprendizagem, sendo parte integrante do contrato do Sistema Estruturado de Ensino (SEE) entre o Governo do Estado e a Fundação Getúlio Vargas (FGV).
