Pesquisadores da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) trouxeram novas luzes sobre a importância da amamentação prolongada, reforçando as recomendações da Organização das Nações Unidas (ONU). De acordo com a ONU, bebês devem ser amamentados exclusivamente até os 6 meses, com a amamentação continuada sendo ideal até 2 a 2,5 anos. No entanto, muitas mães enfrentam dificuldades que impedem a realização dessa meta.
O leite materno é reconhecido como o alimento mais completo e nutritivo para bebês, essencial para fortalecer o sistema imunológico e prevenir diversas doenças. Segundo a professora Adenilda França, do Instituto de Ciências da Saúde da UFMT, amamentar por períodos prolongados diminui significativamente os riscos de saúde aos quais os bebês estão sujeitos.
A pesquisa da Universidade Federal de Mato Grosso destaca que a amamentação prolongada pode reduzir a incidência de diversas doenças infantis, incluindo:
- Alergias: Menores chances de desenvolvimento de alergias alimentares e respiratórias.
- Infecções respiratórias: Redução de doenças como bronquite, pneumonia e outras infecções respiratórias.
- Diarreia: Menor incidência de problemas gastrointestinais, como diarreia.
- Problemas renais: Proteção contra certas condições renais que podem surgir na infância.
A professora Adenilda França ressalta que, quanto maior o tempo de amamentação, menores são os riscos de saúde enfrentados pelos bebês. Isso sublinha a necessidade de promover e apoiar a amamentação prolongada em Mato Grosso e em todo o Brasil.
Apesar dos benefícios comprovados, muitas mães enfrentam desafios que dificultam a amamentação prolongada, como a volta ao trabalho, falta de apoio e orientação adequados, e questões de saúde. É crucial que políticas públicas e iniciativas comunitárias sejam implementadas para apoiar essas mães, garantindo que mais bebês possam usufruir dos benefícios do leite materno por mais tempo.