Os alunos do curso de odontologia do Centro Universitário de Cuiabá estão fabricando máscaras faciais de segurança aos profissionais que atuam no atendimento de casos de Covid-19.
O trabalho é feito no Hospital Geral de Cuiabá e conta com uma impressora 3D para produzir e imprimir peças para a confecção da máscara-escudo, um equipamento de proteção individual complementar às máscaras do tipo N95, que normalmente é usada pelos profissionais de saúde para isolar a boca e o nariz.
A produção local segue o modelo padrão internacional, composto por três elementos: a placa de acetato transparente (viseira); uma “tiara” com pontos de sustentação, produzida pela impressora 3D; e um elástico que ajuda a prender o equipamento à face.
O trabalho é coordenado pelo professor Alexandre Meireles Borba. Segundo ele, a ideia foi inspirada em uma campanha mundial, iniciada na República Tcheca, e que se tornou popular entre grupos de pesquisa relacionados a impressão 3D.
Para produzir dois pares do produto, a impressora leva cerca de 4 horas. Por isso, a escala de produção é contínua aos finais de semana.
A impressora 3D foi adquirida por meio de fomento pela Fapemat-CNPq.
A ideia é produzir cerca de 200 unidades de máscaras para ajudar a proteger quem está na linha de frente do Covid-19.