Um advogado passou a ser investigado após suspeita de ter se apropriado de dinheiro e retirado bens de um escritório de advocacia em Barra do Garças, no interior de Mato Grosso. O caso foi formalizado na quinta-feira, após registro de ocorrência por furto qualificado e apropriação indébita.
A apuração aponta que o investigado teria levado valores em dinheiro e diversos itens do escritório localizado no bairro Jardim Nova Barra, após o fim da sociedade profissional. A ocorrência foi registrada na Delegacia Digital de Mato Grosso e será analisada pelas autoridades competentes.
De acordo com o relato apresentado, as vítimas e o suspeito integravam o quadro societário do escritório de advocacia. No entanto, a sociedade foi dissolvida por decisão judicial, encerrando formalmente o vínculo entre as partes.
Mesmo após a dissolução, segundo a comunicação oficial, o advogado teria se apropriado de cerca de R$ 20 mil pertencentes ao escritório. O montante seria referente a honorários advocatícios captados durante o período de atuação conjunta.
O acordo entre os sócios previa que esses valores fossem depositados em uma conta bancária vinculada à empresa. A quebra dessa condição teria motivado o afastamento do investigado da equipe jurídica.
Além da suposta apropriação financeira, o boletim de ocorrência descreve um episódio ocorrido na madrugada do dia 14 de dezembro. Conforme narrado, o suspeito esteve no local acompanhado por uma mulher e retirou diversos bens do escritório.
Entre os itens levados estariam móveis, utensílios, materiais de copa, equipamentos eletrônicos, eletrodomésticos, impressora, televisão, condicionador de ar e outros objetos utilizados na rotina profissional. Os bens foram avaliados em aproximadamente R$ 10 mil.
Toda a movimentação no interior do escritório teria sido registrada por câmeras de segurança, que captaram a ação durante a madrugada. As imagens, segundo as vítimas, poderão auxiliar no andamento das investigações.
Após os fatos, os comunicantes relataram que não conseguiram mais manter contato com o advogado. Ainda conforme o registro, o investigado teria bloqueado chamadas telefônicas e perfis em redes sociais, dificultando qualquer tentativa de diálogo.
O caso segue oficialmente registrado para apuração. As autoridades irão analisar os elementos apresentados, incluindo imagens e documentos, para definir as medidas legais cabíveis, conforme informações da Delegacia Digital de Mato Grosso.






















