Como garantir direitos básicos para pessoas com deficiência? Essa foi a pergunta central do 1º Seminário Estadual sobre Acessibilidade e Inclusão, realizado pela Assembleia Legislativa de Mato Grosso em parceria com instituições públicas de Várzea Grande.
Representantes de órgãos públicos e comunidade discutiram medidas para ampliar a acessibilidade em serviços essenciais. Entre os temas mais citados estiveram a falta de intérpretes de Libras, a necessidade de capacitação contínua e a importância de parcerias para formação profissional.
Participantes também relataram obstáculos no transporte coletivo, como rampas inadequadas, paradas sem estrutura e situações de desrespeito, apontando que esses problemas afetam a mobilidade e a segurança.
Demandas recorrentes no Estado
O seminário expôs relatos sobre demora em atendimentos especializados na rede pública, especialmente em exames e consultas ortopédicas. Segundo a Defensoria Pública, muitas pessoas acabam recorrendo à Justiça para garantir serviços na educação e saúde.
Educação inclusiva foi outro ponto de destaque, com cobranças pela oferta de auxiliares escolares e professores de apoio pedagógico, considerados essenciais ao desenvolvimento de estudantes com deficiência.
Compromissos institucionais
A direção da Assembleia informou que as demandas serão consolidadas em um relatório para encaminhamento aos órgãos responsáveis, com o objetivo de fortalecer políticas públicas e reduzir desigualdades.
Programação do evento
- Palestras sobre autonomia de pessoas com deficiência visual.
- Debates sobre articulação entre escola, família e rede intersetorial.
- Inclusão de autistas com maiores demandas sensoriais.
- Análise das perspectivas da pessoa com deficiência no século XXI.
A programação incluiu ainda homenagens a representantes da comunidade local em reconhecimento a contribuições na luta pela inclusão.
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