Uma ação rápida de policiais do 19º Batalhão de Polícia Militar e Força Tática de Tangará da Serra (240 km de Cuiabá), com apoio de investigadores da Polícia Civil, levou à prisão, em flagrante delito dos suspeitos do assassinato de um adolescente de 17 anos. A arma usada no crume, um revólver, foi apreendida.
A vítima foi assassinada a tiros na calçada do estacionamento de um supermercado da Avenida Brasil, minutos após ter se envolvido em uma briga.
O homem conduzido pelos policiais militares como autor dos disparos tem 27 anos. Ele teria se desentendido e entrado em luta corporal com a vítima e minutos depois saiu em seu veículo, um Gol, em companhia de dois adolescentes e outro homem, de 21 anos. Checagem feita pelos policiais levou à várias passagens criminais do suspeito apontado como autor.
O adolescente que morreu estava a pé, caminhando na calçada, quando o suspeito parou o carro e, de posse da arma, atirou pelo menos duas vezes na vítima, que morreu no local.
Com auxílio de câmeras dos comércios próximos os policiais fizeram a detenção do primeiro suspeito, de 21 anos, que estava no interior do veículo quando a vítima foi assassinada. Em seguida, os policiais localizaram os dois adolescentes que também estavam no carro na hora do crime.
Continuando a busca pelo autor dos disparos, os policiais militares o abordaram já em uma área rural, há aproximadamente 30km da cidade, em uma localidade conhecida como Pecuama.
De acordo com os policiais que atuaram no caso, no ato da abordagem o suspeito assumiu a autoria e afirmou que na fuga dispensou a arma no quintal da casa de sua avó.
Ao chegar na casa da avó do suspeito, onde esse havia descartado o revólver calibre 38 usado no crime, os policiais tomaram conhecimento que um tio do suspeito, homem de 41 anos, já havia escondido a arma, motivo pelo qual também foi detido e entregue na delegacia juntamente com a arma.
A PM começou a operação de buscas aos suspeitos logo após o crime, às 21h50, e somente encerraram o trabalho às 6h30 deste sábado (15), quando todos os suspeitos e duas testemunhas foram entregues no plantão da Polícia Judiciária Civil para que a equipe do delegado plantonista pudesse prosseguir com outras providenciais legais, como depoimentos e autuação dos responsáveis.