50 anos de independência africana: sessão em MT liga marcos históricos à luta por igualdade racial e cotas

Parlamento celebra meio século de independência africana lusófona e reforça ações por equidade.

Fonte: da Redação

50 anos de independência africana: sessão em MT liga marcos históricos à luta por igualdade racial e cotas
Foto: ALMT

Como marcos históricos ajudam a moldar políticas atuais? Uma sessão especial na Assembleia Legislativa celebrou os 50 anos de independência de nações africanas lusófonas e destacou o compromisso com a igualdaderacial no estado. O evento ocorreu no plenário Deputado Renê Barbour e reuniu representantes comunitários, movimentos sociais e estudantes estrangeiros que atuam em Mato Grosso.

Homenagem aos 50 anos de descolonização

A iniciativa fez parte das ações ligadas ao Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra. Durante a solenidade, estudantes da Guiné-Bissau, Angola e Moçambique receberam Moções de Aplauso pelo trabalho acadêmico em áreas como física ambiental, ciências econômicas, antropologia, enfermagem e direito. A sessão reforçou a relevância da memória e destacou que a busca por justiça social continua presente.

Vozes acadêmicas e culturais

Entre os homenageados, a professora Lídia Dju relatou a importância do acolhimento vivido desde sua chegada ao país. Para ela, a aproximação entre África e Brasil fortalece a produção científica e cultural. O reconhecimento público, afirmou, evidencia o papel dessas comunidades na construção de uma sociedade mais plural.

Memória e resistência

A cerimônia também resgatou figuras históricas que marcaram a luta da população negra no estado, como Tereza de Benguela, Mãe Bonifácia, Jejé de Oyá e Maria dos Santos Silva. As homenagens ampliaram o debate sobre reparação e lembraram trajetórias que seguem inspirando ações contra o racismo.

Demandas por políticas públicas

Representantes sociais defenderam avanços em políticas de equidade. As pautas incluíram:

  • Ampliação de oportunidades educacionais;
  • Acesso adequado à saúde;
  • Fortalecimento das cotas;
  • Garantia de direitos nos territórios tradicionais.

Para lideranças quilombolas, o reconhecimento institucional fortalece as lutas por dignidade e permanência em seus espaços comunitários.

Compromisso institucional

A sessão reafirmou o papel do Parlamento como defensor da diversidade e dos direitos humanos, reforçando iniciativas voltadas à inclusão social. O debate buscou ampliar a conscientização pública sobre a importância da equidade racial e da valorização da herança africana.

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Criador de conteúdo especializado em jogos, tecnologia e notícias de Mato Grosso, é redator no CenárioMT e atua também como analista de TI. Desenvolve projetos de game design no tempo livre. Contato para pautas sobre Mato Grosso: [email protected]