A Nintendo revelou recentemente os detalhes técnicos por trás do impressionante carregamento “seamless” de The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom. Durante uma palestra na Computer Entertainment Development Conference (CEDEC), os desenvolvedores compartilharam como conseguiram criar uma experiência de jogo tão fluida em um mundo tão vasto.
Um dos principais desafios enfrentados pela equipe foi o tempo de carregamento entre a superfície e o submundo. A fim de resolver esse problema, os desenvolvedores utilizaram uma ferramenta de perfil para medir e analisar o desempenho do jogo. Isso permitiu identificar os objetos que estavam causando os maiores atrasos e alocar seu carregamento em momentos de menor carga.
Além disso, a Nintendo reduziu o número de arquivos necessários para carregar simultaneamente. Um sistema inteligente identificava quais objetos e partes do terreno não estavam no campo de visão do jogador, permitindo adiar seu carregamento. Algumas texturas também foram carregadas em resolução mais baixa, sem comprometer significativamente a qualidade visual.
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Para garantir uma transição suave entre áreas diferentes, os desenvolvedores implementaram um sistema de previsão de carregamento. O jogo é capaz de identificar antecipadamente os arquivos necessários para a próxima área, iniciando o carregamento antes mesmo do jogador entrar nela.
As ilhas flutuantes no céu também receberam um tratamento especial. Elas foram divididas em três categorias: ilhas principais relacionadas à história, ilhas de trânsito e ilhas com desafios. O jogo determina quais ilhas devem ser carregadas ou descarregadas com base na localização e nas ações do jogador.
Graças a essas técnicas inovadoras, a Nintendo conseguiu criar uma experiência de jogo imersiva e livre de interrupções em Tears of the Kingdom. O carregamento “seamless” não apenas melhora a fluidez do gameplay, mas também aumenta o senso de aventura e exploração no vasto mundo de Hyrule.
