Na segunda-feira (27), a Justiça de São Paulo bloqueou as contas bancárias de Ronaldo Nazário, o “Fenômeno” da seleção brasileira. A medida foi tomada após uma empresa, da qual o ex-jogador é sócio, ter sido processada por uma dívida de quase R$ 1 milhão.
A empresa Upper, de fundo de investimentos, processou a Fergo Comércio Atacadista de Bebidas Ltda. e a Liv Drinks Distribuidora de Bebidas — da qual o dirigente do Cruzeiro é sócio — pelo pagamento de um crédito calculado em R$ 964 mil.
A Justiça determinou o bloqueio das contas de todos os sócios das firmas, para garantir o pagamento. Por isso, o brasileiro teve o nome incluído no processo. O juiz Bruno Paes Straforini, da 1ª Vara Cível de Barueri, foi o responsável por decretar o bloqueio dos ativos de todos os sócios das empresas.
Ronaldo deve pagar a dívida caso a empresa de fundos de investimentos, que move o processo, vença a ação, que ainda não foi julgada. O bloqueio também é uma garantia, para o caso de as empresas não conseguirem pagar o crédito.
Ainda é possível recorrer da decisão, e os advogados do ex-atleta questionam a determinação de incluir o nome do ídolo do futebol brasileiro no processo, já que não está de acordo com os requisitos exigidos pela legislação. Segundo a defesa do Fenômeno, para que os sócios acusados tenham as contas bloqueadas, é necessário provar que as empresas processadas não têm patrimônio suficiente para garantir o pagamento da dívida.
No mesmo dia em que teve as contas bancárias bloqueadas, Ronaldo Nazário compareceu ao The Best da Fifa, que premia os melhores jogadores da temporada. No evento, o ex-jogador homenageou Pelé.