Nome do momento no Palmeiras, o volante Patrick de Paula tem despertado interesse de clubes do exterior, mas não será vendido por menos de 25 milhões de euros (R$ 164 milhões, na cotação atual).
Ao menos foi esse o valor mínimo definido pelo presidente Maurício Galiotte, que recentemente admitiu a procura do Benfica, de Portugal, e de outros times estrangeiros pelo jogador de 20 anos.
Nesta quarta-feira, um jornal português disse que o clube de Lisboa está “quase fechado” com o Palmeiras, algo que a diretoria alviverde nega.
As sondagens aumentaram nas últimas semanas, depois que Patrick de Paula converteu o pênalti decisivo que garantiu o título paulista na final contra o Corinthians. Também foi dele o gol da vitória no clássico sobre o Santos, no último domingo.
Por conta disso, membros do departamento de futebol se reuniram na última terça-feira com o empresário do jogador, Giuliano Bertolucci, para conhecer a fundo a situação e as possibilidades de negócio. Até o momento, nenhuma proposta foi oficializada.
Apesar da necessidade de fazer dinheiro, ainda mais em meio à crise financeira agravada pela pandemia da Covid-19, o Palmeiras não gostaria de vender nenhum dos principais nomes recém-promovidos das divisões de base, como o também volante Gabriel Menino, outro titular do time de Vanderlei Luxemburgo.
Mas, para isso, o clube entende que terá que fazer um volume maior de vendas menos lucrativas.
A diretoria avalia que, no momento, as ofertas que podem chegar por Patrick de Paula serão de três ou quatro vezes o valor daquelas que têm aparecido para nomes com carreira mais consolidada, mas que pouco têm atuado ultimamente, como o meia Gustavo Scarpa.
Segundo o clube, o valor de uma eventual venda de Patrick de Paula reequilibraria o orçamento. Para evitá-la, a ideia é tentar vendas como a do atacante Erik, que está emprestado ao Yokohama Marinos e pode ser adquirido em definitivo pelo clube japonês.