A 21ª edição da Maratona do Rio no feriadão de Corpus Christi vai reunir 40 mil atletas profissionais e amadores, nas cinco provas que serão disputadas em dois dias. No sábado (10) estarão nas pistas os corredores da prova de 5 quilômetros, que é a mais curta. Além deles, vão participar no mesmo dia os inscritos para a meia-maratona de 21 quilômetros. No domingo (11), tem prova de 10 quilômetros e do grupo de elite que vai fazer o circuito completo de 42 quilômetros.
A competição tem ainda cerca de 1,9 mil corredores que vão participar do Desafio Cidade Maravilhosa, dividindo-se na meia maratona em um dia e na maratona completa no outro.
Conforme a distância da prova, o percurso tem início no Aterro do Flamengo ou na praia do Leblon, passando por pontos da zona sul do Rio como as praias de Ipanema e Copacabana e Enseada de Botafogo. Nas provas mais longas, os corredores vão passar ainda pelo centro, onde verão o Museu do Amanhã, na região portuária.
Desde 2019 que o circuito da maratona não começa na zona oeste da capital e passou a se concentrar na zona sul. De lá até agora, foram feitas algumas modificações pontuais para deixar a prova mais fluida e rápida para os participantes. Um dos organizadores da maratona, João Traven disse que a intenção é chegar mais perto do patamar das grandes maratonas do mundo.
“No nível técnico a gente está igual, o que difere a nossa prova para estas outras provas é a premiação. O corredor internacional que corre Nova York, Paris, Londres, Boston, ele sabe que a gente tem um selo, a mesma coisa que os outros lá. Então, ele sabe que vai ser uma prova igual”, contou.
A maratona recebe também recebe corredores estrangeiros, que nesta edição serão cerca de 2 mil. Os organizadores da competição querem mais e, por isso, pretendem fazer uma parceria com a prefeitura do Rio para divulgar as provas do Rio nas outras grandes maratonas do mundo. Há também os participantes de fora do Rio, que este ano correspondem a 67% do total de inscritos.
Na visão de Jued Andari, que também é organizador, a maratona é um dos pontos altos do calendário anual da cidade e movimenta a economia da capital fluminense.
“A gente recebe na casa da maratona cerca de 70 mil a 80 mil pessoas nos dias da prova. A gente está refazendo essa pesquisa porque em 2018 já contava com R$ 75 milhões ou R$ 80 milhões de movimentação econômica na cidade. Esse número deve estar hoje em torno de R$ 130 milhões, R$ 140 milhões com toda certeza. A pessoa vem para cá, corre, mas quer visitar o Pão de Açúcar, quer ir ao Corcovado, a um restaurante, levar o filho para passear, ir a um shopping center. É uma devolução para a cidade”, disse em entrevista à Rádio Nacional.
Música
Paralelamente às provas, a programação inclui a Arena Maratona com Arte, na Marina da Glória, no Aterro do Flamengo, onde vai ocorrer um festival de música com a presença dos cantores Mart’nália e Toni Garrido, entre outros artistas. A entrada é gratuita. A animação dos corredores e torcedores que acompanharem as provas está garantida em vários pontos do percurso com a participação de diversos blocos de carnaval.
Conservação
A estrutura da maratona também conta com ações de preservação do meio ambiente. Parcerias com cooperativas de catadores vão resultar no aproveitamento de 90% dos resíduos produzidos, incluindo as embalagens dos 800 mil copos de água que serão distribuídos aos corredores.
Aulão
De acordo com a organização, nesta quinta, quem for buscar os kits da Maratona na Marina da Glória vai poder aproveitar o aulão da Equipe Puga, a animação do bloco Fanfarrinha e a apresentação da Orquestra Imperial. Amanhã (9), o aulão será do Thi Squad e haverá show do grupo Cozinha Arrumada.
*Com colaboração de Tâmara Freire, do Radiojornalismo
Edição: Juliana Andrade