O Troféu Brasil de Ginástica Artística tomou conta da Arena Carioca 1, no Parque Olímpico da Barra, no Rio de Janeiro, e mostrou mais uma vez que o legado olímpico segue fundamental para o desenvolvimento do esporte brasileiro. A competição, que termina neste domingo (23), reuniu os melhores atletas da modalidade no Brasil e possibilitou que novas gerações de atletas vissem de perto seus ídolos em ação.
Com entrada gratuita nos dias de competição, a Arena Carioca 1, uma das instalações do Parque sob gestão do Ministério do Esporte, recebeu um público formado em sua maior parte por crianças. Elas vibraram a cada movimento de ginastas como a campeã olímpica e mundial Rebeca Andrade, e também Jade Barbosa, Flavia Saraiva, Arthur Nory e Diogo Soares.
Para os atletas, além de ter a oportunidade de competir em uma arena olímpica, que foi construída para os Jogos Olímpicos Rio 2016, o contato com o público também ajuda a já entrar no clima de Olimpíadas e poder transmitir a paixão pelo esporte para os mais novos.
“Eu falo com muita felicidade que nós atletas aproveitamos o legado olímpico. Eu sou uma atleta que tem a oportunidade de treinar todos os dias em algum legado olímpico. Hoje poder sediar um campeonato brasileiro antes da Olimpíada, com os aparelhos da Olimpíada e com esse clima já de Olimpíada, porque foi aqui que nós treinamos, que nós pudemos competir. É um marco muito importante na carreira de um atleta, principalmente para aqueles que são juvenis, infantis. Isso traz muita esperança e muita experiência”, diz a medalhista mundial Jade Barbosa.
O Diretor-Geral da Confederação Brasileira de Ginástica (CBG), Ricardo Resende, também destacou que a realização da competição em uma instalação olímpica garante uma melhor preparação para os atletas que vão disputar os Jogos Olímpicos de Paris, no fim de julho. “É de suma importância fazer um troféu Brasil dentro da Arena Olímpica, da Arena Carioca 1, um legado olímpico, uma estrutura que os atletas necessitam para se adaptar às grandes competições lá fora, principalmente nessa reta final de preparação para Paris”.
Casa do atleta
Além da Arena Carioca 1, o Ministério do Esporte também faz a gestão do Centro Olímpico de Tênis. Em 2023, foram realizados nas instalações 35 eventos esportivos de diversas modalidades, como jiu jitsu, judô, karatê e crossfit. Este ano, além do Troféu Brasil de Ginástica Artística, já foram realizados o WTT Contender de Tênis de Mesa e o Pan Sênior e Rio Open de Taekwondo. Até o fim de 2024, estão previstos eventos de jiu jitsu, judô e crossfit.
“A gente trabalha para tornar esse ambiente, que é um ambiente espetacular, na casa do atleta. Para que o atleta brasileiro tenha o prazer de vir competir aqui. O atleta chega aqui e se imagina na própria Olimpíada. E é muito legal a proximidade entre o atleta e esse público, porque o público é o futuro do Brasil. Então estamos abertos para que as confederações, as federações venham fazer os seus torneios nacionais e internacionais aqui”, diz o Coordenador-Geral de Gestão de Instalações Esportivas do Ministério do Esporte, Antônio Prazeres.
Com 33m de altura e construída em uma área de 38 mil metros quadrados, a Arena Carioca 1 conta com 282 salas, 49 banheiros, oito vestiários e seis elevadores. A capacidade é de até 16 mil espectadores.