As goleadas são, sem dúvidas, um dos maiores espetáculos que o futebol proporciona. Ao longo da história do Campeonato Brasileiro, Vasco e São Paulo algumas das mais memoráveis. Independente do vencedor, o confronto entre as duas equipes costuma resultar em um jogo de muitas bolas na rede. No domingo, às 16h, eles ficarão cara a cara mais uma vez, em São Januário, pela terceira rodada o Brasileirão Assaí 2020.
Foi justamente em São Januário o placar com maior diferença no confronto. Em 2001, com show de Romário, o Vasco derrotou o São Paulo por 7 a 1. Mas de lá pra cá, quem tem levado a melhor é o Tricolor. Nesse intervalo, foram duas vitórias por 4 a 0 e uma por 5 a 1. A última goleada do confronto último foi em 2015. Hoje no São Paulo, Alexandre Pato foi autor de um dos gols do time naquela partida.
Relembre algumas das goleadas entre Vasco e São Paulo na história do Brasileirão.
Na 12ª rodada do Brasileirão de 2015, São Paulo e Vasco se enfrentaram no Mané Garrincha, em Brasília, com mando dos cariocas. Depois de quatro rodadas sem vencer, o São Paulo quebrou o jejum em grande estilo, com gols de Pato, Michel Bastos, Wesley e Boschilia. A derrota afundou ainda mais o Vasco na tabela. Naquele mesmo ano, o Cruzmaltino seria rebaixado para a Série B.
SÃO PAULO 5 X 1 VASCO (2013)
Na segunda rodada do Campeonato Brasileiro 2013, São Paulo e Vasco se enfrentaram no Morumbi. O placar só foi aberto no segundo tempo, com um chute forte do Luis Fabiano. Mas os gols seguintes não tardaram a sair. O Fabuloso marcou mais duas vezes, garantindo um hat-trick. O placar foi completo por Aloísio e Luan (contra). Dakson descontou para o Vasco.
SÃO PAULO 4 X 0 VASCO (2008)
Bicampeão nacional, o São Paulo estava embalado em busca de seu terceiro título consecutivo. Já o Vasco encarava a dura realidade da luta contra o rebaixamento. Os momentos opostos que os dois times viviam acabou refletido no placar. O atacante André Lima fazia sua estreia pelo Tricolor e balançou as redes duas vezes, ainda no primeiro tempo. Na segunda etapa, o goleiro Rogério Ceni também marcou dois gols: um de falta e um de pênalti.
SÃO PAULO 5 X 1 VASCO (2006)
No ano do primeiro título do tricampeonato tricolor, o São Paulo também goleou o Vasco. Em um placar construído sem gol de atacantes, o Tricolor impôs mais um 5 a 1 perante o Cruzmaltino. Os paulistas abriram o placar com Andrade, contra. Depois, foi a vez do meia-campista Danilo marcar de cabeça, seguido dos zagueiros Fabão e Miranda. Rogério Ceni fechou a goleada com um gol de falta. O Vasco diminuiu com Leandro Amaral.
VASCO 7 X 1 SÃO PAULO (2001)
Em 2001, o Vasco aplicou a maior goleada deste clássico nacional até hoje. Defendendo o título, o Cruzmaltino ocupava apenas o 12° lugar na tabela. O São Paulo vivia um momento melhor, na 6ª colocação. Mas o Vasco ainda mantinha parte do elenco campeão e reunia um time muito talentoso. Logo no começo do jogo, Rogério Ceni defendeu uma cabeçada de Euller fora da área e foi expulso, cedendo lugar a Alencar. Minutos depois, o substituto falhou em chute de Gilberto, que abriu o placar. No final da primeira etapa, Euller anotou o dele, ampliando para o Vasco. Na volta do intervalo, foi a vez de Romário dar um show particular. O Baixinho marcou três vezes e ainda deu a assistência para o gol de Léo Lima. Dedé foi o autor do sétimo, enquanto França fez o gol de honra do São Paulo, aos 44 minutos do segundo tempo.
VASCO 3 X 0 SÃO PAULO (1992)
Na última rodada da fase final do Campeonato Brasileiro de 1992, Vasco e São Paulo se enfrentaram em São Januário em busca de uma vaga na grande decisão. A situação era mais tranquila para o Tricolor Paulista que precisava apenas vencer a partida. Já o Cruzmaltino, além da vitória, precisava que o rival Flamengo não vencesse o Santos, no Maracanã. O Vasco não sentiu dificuldades de fazer a sua parte e, com gols de Bebeto, Edmundo e Bismarck derrotou o São Paulo apático que tinha Raí, Cafu, Müller e Zetti, personagens do tetracampeonato do Brasil dois anos mais tarde. Mas o Rubro-Negro também não vacilou na sua partida e o Cruzmaltino acabou ficando no meio do caminho.