No próximo domingo (22), Avaí/Kindermann e Corinthians iniciam a disputa pelo principal título do futebol feminino nacional. Além de todos os elementos especiais da competição, um patch especial unirá os dois times em campo. Com o objetivo de representar a luta feminina no esporte e traduzir o atual momento da modalidade na entidade, a CBF apresenta o “Patch Conquistar”, que será usado na camisa das equipes finalistas da maior competição feminina do país.
O inédito projeto da CBF traduz as medidas adotadas pela entidade em 2020, que são um marco na luta das mulheres pela igualdade e valorização. Neste ano, a entidade passou por transformações como a equidade de diárias e premiações entre as Seleções Brasileiras, a chegada de Aline Pellegrino e Duda Luizelli, ex-atletas e as primeiras coordenadoras de futebol feminino, a ida da fase final do Brasileirão Feminino para os grandes estádios, o ineditismo em competições femininas nacionais do uso do VAR, a transmissão de todos os 134 jogos divididos na tv aberta, fechada, mídias sociais e plataformas de streaming, além da chegada de novos patrocinadores na principal competição nacional. Idealizada pela artista RafaMon, a arte traz cores vivas e alegres. Os elementos simbolizam o futebol feminino como uma modalidade viva e que pulsa. A palavra “Conquistar” reforça a luta das mulheres para ocupar espaços, que por muito tempo não eram oportunizados. As flores iluminam e enfeitam o grande objetivo das jogadoras que estarão em campo nas finais: o troféu do Campeonato Brasileiro Feminino A-1 2020.
“Nossa ideia é traduzir em arte todas essas transformações que estamos vendo na CBF. Eu, como uma ex-atleta, e hoje, Coordenadora de Competições Femininas presencio mudanças reais na modalidade com mais respeito, reconhecimento e valorização. Vamos trabalhar para que o futebol feminino cresça ainda mais e o patch traduz toda essa inquietude que vivemos pelo futebol feminino aqui na CBF”, destaca Aline Pellegrino.
Os traços de Rafa Mon
Apaixonada por futebol, Rafa Mon é mineira, mas reside no Rio de Janeiro há 15 anos. É com a arte que representa a luta das mulheres e da causa LGBTQI+. Seus traços colorem as ruas das principais cidades do Brasil e dão luz e cores ao momento vivido pelas minorias. Em um projeto inédito com a CBF, Rafa foi convidada para traduzir no patch as transformações pelas quais passam o futebol feminino.
“A minha inspiração foram as jogadas, as mulheres e as atletas, então foi relativamente fácil porque são mulheres incríveis e empoderadas. Eu fiquei muito emocionada principalmente pela representatividade de estar ali falando por todas essas mulheres que estão nesse esporte há muito tempo. Estou muito emocionada e feliz por estar representando essas mulheres com a minha arte”, detalha Rafa.