Preta Gil, cantora e empresária, morreu neste domingo (20), aos 50 anos, após uma longa luta contra o câncer. Ela estava nos Estados Unidos desde maio deste ano para realizar tratamento médico.
A informação foi divulgada pela família por meio de uma nota publicada nas redes sociais do pai da artista, Gilberto Gil. Segundo o comunicado, os parentes estão em Nova Iorque cuidando dos trâmites para o translado do corpo ao Brasil. “Pedimos a compreensão de tantos queridos amigos, fãs e profissionais da imprensa enquanto atravessamos esse momento difícil em família”, diz o texto.
O diagnóstico de adenocarcinoma na porção final do intestino foi revelado por Preta em janeiro de 2023. A doença a afastou de compromissos profissionais, como o desfile do tradicional Bloco da Preta no carnaval carioca daquele ano.
Preta Gil era filha de Gilberto Gil com Sandra Gadelha e faria 51 anos no próximo dia 8 de agosto. Ela deixa um filho, Francisco Gil. Seu primeiro álbum, Prêt-à-Porter, foi lançado em 2003 e ganhou notoriedade não só pela ousadia visual da capa, mas também por sua musicalidade autêntica. A cantora construiu uma carreira sólida, com quatro discos e apresentações marcantes em todo o país.
Personalidades públicas manifestaram pesar pela morte da artista. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que Preta era “talentosa e batalhadora em tudo que fazia” e que sua ausência será sentida nos palcos e no carnaval brasileiro. Lula ainda ligou para Gilberto Gil, oferecendo condolências à família.
Com uma trajetória marcada pela alegria, arte e resistência, Preta Gil deixa um legado importante para a cultura brasileira.


















