O NaLata Festival leva novas intervenções artísticas ao bairro de Pinheiros, em São Paulo, com quatro grandes murais produzidos por artistas brasileiros e estrangeiros. As obras ocupam empenas de prédios e dialogam com o espaço urbano, buscando ressaltar a presença da arte no cotidiano.
Entre os destaques internacionais estão o grego Ino, reconhecido por murais monumentais, a artista alemã-paquistanesa Hera, ligada ao grafite, e a norte-americana Rowan Bathurst, que explora temas ligados ao feminino e à ancestralidade. Do cenário nacional, No Martins apresenta produções que abordam questões sociais e raciais.
Segundo o curador Luan Cardoso, a proposta do festival é ampliar o acesso à arte e fortalecer seu impacto visual e cultural no espaço público.
Na Casa NaLata, também em Pinheiros, 19 artistas expõem trabalhos que incluem instalações, esculturas, pinturas, fotografias e peças infláveis. O espaço conta ainda com áreas dedicadas a oficinas e atividades educativas, com entrada gratuita mediante retirada de ingressos.
A edição deste ano também se expande internacionalmente, com a exposição Brazilian Soul no STRAAT Museum, em Amsterdã, marcando a primeira vez que a arte de rua brasileira é apresentada no museu europeu.
Organizadores afirmam que o NaLata reforça São Paulo como referência mundial em arte urbana, ao valorizar diferentes linguagens e levar produções artísticas para o ambiente comum da cidade.


















