A Fundação Casa de Rui Barbosa lançou a primeira edição da Festa Literária FliRui, realizada de 28 a 30 de novembro no casarão histórico em Botafogo. A agenda reúne atividades gratuitas que incluem literatura, música, teatro, debates e oficinas, ampliando o acesso do público ao espaço cultural.
O evento conta com a participação de figuras de destaque do cenário cultural e político, entre elas a ministra da Cultura, Margareth Menezes, a ministra do Supremo Tribunal Federal Cármen Lúcia, a cantora Maria Bethânia, o músico Lirinha e escritores como Ailton Krenak, Ana Paula Tavares e Ondjaki.
Com o tema “Literatura e Democracia”, a FliRui busca estimular o pensamento crítico e incentivar a participação social, segundo a organização. A curadora Maria de Andrade destaca que a proposta é atualizar debates, ampliar o acesso ao acervo e aproximar a população da instituição.
A ministra Margareth Menezes afirmou que celebrar o festival reforça a relação entre literatura e democracia, defendendo a valorização de criadores e a ampliação do acesso à leitura.
Uma das novidades é a doação inédita de livros dos escritores indígenas Daniel Munduruku, Eliane Potiguara e Márcia Kambeba, marcando a primeira incorporação oficial de obras indígenas ao Arquivo-Museu de Literatura Brasileira. A ausência de autores indígenas entre os 154 titulares do arquivo era considerada significativa.
Rio Capital Mundial do Livro
O Rio de Janeiro foi escolhido pela Unesco como Capital Mundial do Livro em 2025, sendo a primeira cidade de língua portuguesa a receber o título. Com o reconhecimento, a capital assume a missão de fomentar ações literárias, e a FCRB espera consolidar a FliRui no calendário oficial da cidade.
Para Alexandre Santini, presidente da Fundação, realizar a estreia do festival justamente no ano do título internacional celebra a criatividade e o caráter lúdico da produção literária.





















