Eunice Baía, intérprete de Tainá, está grávida do segundo filho aos 31 anos

Atriz de Tainá está no segundo filho e decidiu seguir longe dos holofotes do cinema

Fonte: Lucas Rosendo

Eunice Baía
Foto: Reprodução

Há 23 anos, Eunice Baía dava vida nos cinemas a corajosa indiazinha Tainá, nos filmes “Tainá – Uma Aventura na Amazônia” e depois “Tainá – A Aventura Continua”, atração do Corujão III da madrugada deste domingo (15).

A ex-atriz mirim e estilista Eunice Baía está grávida de 7 meses do seu segundo filho, Aruã, homenageando às suas origens, e mãe de Antonio de 9 anos. Eunice é descendente de índios da etnia Baré, e trocou a fama pela moda e se diz muito feliz. Veja a entrevista.

Fora das telonas há 23 anos, Eunice comenta sobre a privacidade e a importância sobre seu papel no filme: “Gosto da minha privacidade. Muita gente ainda me reconhece, muitos vem nas minhas redes sociais dizendo a importância que o filme teve na vida da pessoa. Eu acho muito incrível, me sinto importante de fazer parte de algo que é eterno. Acho impressionante as pessoas quererem saber como estou hoje, 23 anos depois. Acho muito daora. Recebo muitos convites, mas amo a minha liberdade. Ser designer de moda era um sonho que se tornou realidade. Hoje posso dizer que me encontrei no figurino de teatro. Sou coordenadora de figurino do balé de São Paulo e amo o meu trabalho. Na pandemia paramos e fomos voltando aos poucos com projetos online. Como estou grávida, continuo de casa”.

Eunice não quis seguir a carreira de cinema, mas realizou o sonho em ser designer de moda: “Ser designer de moda era um sonho que se tornou realidade. Hoje posso dizer que me encontrei no figurino de teatro. Sou coordenadora de figurino do balé de São Paulo e amo o meu trabalho. Na pandemia paramos e fomos voltando aos poucos com projetos online. Como estou grávida, continuo de casa.”

Ao ver os filmes “Tainá”, Antonio, de 9 anos, se diz fã número 1 da mãe: “Antonio ama os filmes. Ele diz ser meu fã número 1 e é muito maravilhoso. Ama dizer para as pessoas que fiz a Tainá, da importância do filme para os bichos e florestas, que as crianças aprendem desde cedo a cuidar e proteger.”

Corajosa e guerreira como Tainá, Eunice fala sobre a família biológica estar longe: “Hoje eu vejo o quão corajosa fui lá atrás, tão pequena , e como continuo sendo na cidade de São Paulo. Aqui moro longe da minha família biológica e sinto muita falta, mas vou atrás dos meus sonhos.”

Eunice Baía fala em ter família grande

Com o segundo filho vindo, Eunice gostaria de ter uma família grande: “Meu desejo era ter muitos, igual minha mãe com 9. Mas sei como são as coisas e a realidade né? Manter uma família é muito pesado, mas satisfatório. Quero três filhos pelo menos. Aruã foi planejado e veio no tempo certinho. É um nome indígena, que quer dizer calmo. É um rio no Pará.”

Longe dos costumes indígenas, Eunice ensina a cultura paraense: “Não vivi em uma aldeia, não tenho costumes, mas sempre mostro a cultura paraense, as comidas, os lugares para meu filho ter conhecimento de onde vim e de onde a família dele veio. Fazer a Tainá foi muito legal, porque apesar de ter que aprender tudo, estava no sangue. Faço parte de debater sobre os direitos indígenas e luto junto. Quero sempre conhecer parentes e a realidade deles. Sofri muito preconceito quando era pequena, hoje sei me defender. É uma pena ter gente que não veja que somos todos iguais.”

Jornalista, escreve diariamente para o portal CenárioMT, atua nas categorias de Jogos, receitas, astrologia e opinião. Possui experiência em produção textual e, atualmente, dedica-se à redação do CenárioMT produzindo conteúdo de alta qualidade aos nossos leitores.