Saara registra comércio aquecido às vésperas do Natal no Rio

O comércio popular do centro do Rio de Janeiro ficou lotado na antevéspera do Natal, com consumidores em busca de presentes apesar da leve alta de preços em alguns produtos.

Fonte: CenárioMT

Saara registra comércio aquecido às vésperas do Natal no Rio
Saara registra comércio aquecido às vésperas do Natal no Rio - Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

Faltando dois dias para o Natal, o comércio popular do centro do Rio de Janeiro registrou intenso movimento de consumidores em busca de presentes e lembranças. As ruas da Saara, tradicional polo comercial da capital fluminense, concentraram milhares de pessoas ao longo da terça-feira, confirmando a tradição das compras de última hora.

Conhecida como o maior shopping a céu aberto da cidade, a região reúne mais de 800 lojas e oferece produtos para diferentes perfis e orçamentos. Roupas, acessórios, brinquedos, itens de decoração e cosméticos figuraram entre os mais procurados. Para muitos clientes, a escolha pelo local foi motivada pela possibilidade de fazer o dinheiro render e atender toda a família.

Mesmo com pequenas variações de preços, o fluxo de consumidores se manteve elevado. Segundo levantamento da Fundação Getulio Vargas (FGV), a inflação dos itens natalinos teve alta de apenas 0,1% em 2025, na comparação com o ano anterior. O estudo apontou aumento nos preços de roupas e produtos de saúde e beleza, especialmente vestuário masculino, enquanto eletrônicos e artigos infantis registraram queda.

Os preços de itens voltados ao público infantil apresentaram redução média de 6%, puxada principalmente pelo barateamento de calçados. Já no setor alimentício, a pesquisa indicou um alívio para quem ainda não fez as compras da ceia. Produtos como arroz, azeite e batata ficaram mais baratos, compensando parcialmente a alta de algumas carnes.

De acordo com a FGV, a ceia de Natal de 2025 está mais acessível do que em anos anteriores, embora itens como carne bovina, pernil, lombo e bacalhau tenham apresentado aumento, este último influenciado pelo câmbio elevado e pelos custos de importação. O bacalhau, em especial, teve alta expressiva devido à maior demanda no período.

Para especialistas, o cenário reflete um consumo mais aquecido ao longo do ano, impulsionado por um mercado de trabalho mais forte e pela retomada gradual da demanda por bens semiduráveis. Mesmo com desafios externos, como a economia global mais lenta e custos logísticos elevados, o comportamento do consumidor brasileiro manteve o comércio popular aquecido às vésperas das festas.

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Jornalista esportivo e entusiasta dos Esportes. Formado e pós-graduado. Fã de games online, e futebol internacional.