A rede de fast food In-N-Out decidiu banir o uso de máscaras entre seus funcionários por conta da importância de mostrar o “sorriso e outras expressões faciais” no atendimento de clientes. A medida da empresa americana foi divulgada por e-mail para os colaboradores e vale para cinco estados do país: Arizona, Colorado, Nevada, Texas e Utah.
A exceção será feita para funcionários cujas funções demandem o uso de máscaras ou para quem tiver orientação médica por motivo de saúde. Para o segundo grupo, de acordo com o comunicado, será necessário apresentar um atestado médico e fazer uso de máscaras N-95 fornecidas pela In-N-Out.
“Estamos introduzindo um novo protocolo para o uso de máscaras, que enfatiza a importância no atendimento ao consumidor de mostrar o sorriso e expressões faciais de nossos colaboradores, considerando a saúde e bem-estar de todos os indivíduos”, diz o texto.
“Acreditamos que a nova política será capaz de ajudar a promover uma comunicação clara e efetiva entre nossos consumidores e também entre os colaboradores”, prossegue. “Nosso objetivo é continuar provendo um ambiente equilibrado entre duas características que a In-N-Out é reconhecida: atendimento excepcional e cuidados com a saúde, segurança e qualidade incomparáveis.”
Segundo a empresa, o desrespeito à nova regra pode resultar em “ações disciplinares”, incluindo uma demissão a depender da “severidade ou frequência” da violação.
De acordo com a CNN, a medida deve afetar mais de 100 lojas da rede. A maior parte das unidades da In-N-Out está no estado da Califórnia, onde a regulação estadual não permite o banimento de máscaras. A política na região é de uso das máscaras fornecidas pela empresa.
Em janeiro, o governo do presidente norte-americano, Joe Biden, anunciou que encerraria as declarações de emergência da Covid-19 em 11 de maio, quase três anos depois que os Estados Unidos impuseram medidas abrangentes para conter a propagação da doença.
A emergência nacional da Covid-19 e a emergência de saúde pública (PHE, na sigla em inglês) foram implementadas em 2020 pelo governo do então presidente Donald Trump. Biden prorrogou repetidamente as medidas ao longo de sua gestão.