O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, comemorou nesta quarta-feira (26) a elevação da nota de crédito do Brasil e disse que o resultado é reflexo da “harmonia entre os Poderes”. Mais cedo, a agência de classificação de risco Fitch elevou para BB a nota de crédito de longo prazo em moeda estrangeira do Brasil, frente ao “BB-” registrado anteriormente, com perspectiva estável.
“Reputo esses resultados à harmonia entre os Poderes da República. Sempre salientei que a crise econômica que o Brasil vive é um desdobramento da crise política. Se nós acertamos o diálogo, vamos acertar essa situação”, avaliou Haddad em coletiva de imprensa.
Segundo o ministro, a intenção do governo é promover o investimento não só em nível federal, mas também estadual e municipal.
“Não tem sentido um país do tamanho do Brasil não ter grau de investimento. Temos um potencial de recursos naturais e humanos, reservas cambiais, tecnologia, parque industrial. Em seis meses já conseguimos sinalizar para o mundo que o Brasil é o país das oportunidades.”
Haddad também explicou que o ministério pretende enviar, juntamente com o Orçamento, um conjunto de medidas saneadoras que deve garantir o equilíbrio orçamentário em 2024. Para ele, a recuperação da base fiscal dos estados é “fundamental para que os resultados continuem positivos”.
Mais cedo, o Ministério da Fazenda divulgou uma mensagem em que afirma que a reclassificação da nota do país é um reconhecimento dos “esforços do governo pela melhora do ambiente econômico”.
Haddad também explicou que o ministério pretende enviar, juntamente com o Orçamento, um conjunto de medidas saneadoras que deve garantir o equilíbrio orçamentário em 2024. Para ele, a recuperação da base fiscal dos estados é “fundamental para que os resultados continuem positivos”.
Mais cedo, o Ministério da Fazenda divulgou uma mensagem em que afirma que a reclassificação da nota do país é um reconhecimento dos “esforços do governo pela melhora do ambiente econômico”.
Ao elevar a nota de crédito de longo prazo, a Fitch destacou o desempenho macroeconômico e fiscal melhor que o esperado, com expectativas positivas sobre as novas regras fiscais e tributárias.
Em junho, a S&P Global Ratings, agência de classificação de risco, revisou a perspectiva de longo prazo na escala global para o Brasil, de estável para positiva. A classificação positiva para o país não ocorria desde 2019.
“Revisamos nossa perspectiva para o Brasil de estável para positiva e reafirmamos nossos ratings de crédito soberano ‘BB-/B'”, afirmou a agência. A avaliação de transferência e conversibilidade permanece “BB+”, informou a agência na ocasião.
Para a S&P Global Ratings, os sinais de maior certeza sobre políticas fiscais e monetárias estáveis podem beneficiar as perspectivas de baixo crescimento do PIB do Brasil.
A economia brasileira avançou 1,9% no primeiro trimestre de 2023 na comparação com os últimos três meses do ano passado, de acordo com dados revelados no dia 1º de junho pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
A alta trimestral é a maior desde a apurada entre outubro e dezembro de 2020 (+3,4%). Na análise somente do primeiro trimestre, trata-se do melhor desempenho da economia no período desde 2010 (+2,2%).