Governador: “Mato Grosso decidiu não aumentar impostos e lutamos para tirar esse dispositivo da Reforma Tributária”

Ao contrário de diversos Estados brasileiros e o Distrito Federal, Mato Grosso não elevou a alíquota do ICMS em 2024

Fonte: Vitor Hugo Batista | Secom-MT

O governador Mauro Mendes concedeu uma entrevista na manhã desta segunda ao programa Jornal da Manhã, na rádio Jovem Pan News.               Crédito - Foto: Reprodução/Jovem Pan News
O governador Mauro Mendes concedeu uma entrevista na manhã desta segunda ao programa Jornal da Manhã, na rádio Jovem Pan News. Crédito - Foto: Reprodução/Jovem Pan News

Em entrevista à Rádio Jovem Pan News nesta segunda-feira (15.01), o governador Mauro Mendes destacou a decisão de não aumentar a alíquota do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) em Mato Grosso, ao contrário de outros 10 estados brasileiros e do Distrito Federal, que optaram por elevar o imposto em 2024.

Diversos estados escolheram o aumento em razão das compensações que aconteceriam a partir de 2033 com o texto-base da Reforma Tributária, mas o dispositivo acabou, ao final, sendo revogado.

Mauro enfatizou a responsabilidade fiscal adotada pelo Executivo Estadual ao longo dos últimos cinco anos como um dos principais motivos para não elevar o ICMS em Mato Grosso.

“Nós fizemos uma correta gestão fiscal ao longo desses últimos cinco anos e não foi necessário fazer esse aumento de impostos. Eu havia criticado muito o Congresso Nacional por inserirem um dispositivo que estava levando os estados brasileiros a elevarem os impostos. Mato Grosso já tinha decidido que não faria e que lutaríamos para tirar esse dispositivo. Ninguém aguenta mais o aumento de impostos no país”, afirmou o governador.

Mauro afirmou que chegou a comunicar o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, sobre essa posição do Estado, além de pedir a retirada do dispositivo do texto final da reforma.

“Eu claramente decidi que não iria entrar nessa guerra fiscal. Falei com o presidente Lira na Conferência do Clima e disse que o efeito prático imediato da reforma seria o aumento do ICMS em diversos estados brasileiros. Mas ao final, eu aplaudi o presidente porque, sabidamente, a Câmara Federal retirou essa proposta do texto final”, relatou.