Um ano depois de ser apresentada mundialmente, a Ferrari 296 GTS está no Brasil. A versão conversível da híbrida 296 GTB (que chegou em dezembro último) estreia oficialmente no país com 830 cv e R$ 4.950.000 na tabela de preço. As primeiras unidades da Gran Turismo Spider estarão rodando nas ruas brasileiras já no próximo mês, em abril, segundo a Via Itália, representante oficial da marca italiana por aqui.
O grande diferencial da GTS, claro, é a capota rígida retrátil que leva 14 segundos para abrir ou fechar a velocidades de até 45 km/h. Quando é baixada, um vidro ajustável em altura protege a parte de trás dos dois assentos e evita a entrada de ventos fortes no interior do veículo em velocidades altas. O design dos apoios de cabeça também foram modificados para ajudar a canalizar o fluxo de ar para a traseira, em vez de recircular na cabine.
Os carros conversíveis são ligeiramente mais caros que suas versões fechadas (vide F8 Spider e SF90 Spider). Em termos de comparação, a 296 GTB, a cupê, custa R$ 4.550.000.
A 296 GTS ainda é 70 kg mais pesada que a 296 GTB. Pela “falta” do teto, os conversíveis tendem a ter reforços estruturais — para manter a rigidez — que os deixam mais pesados em relação aos carros fechados. São 1.540 kg (GTS) contra 1.470 kg (GTB).
Mas isso não atrapalha o desempenho avassalador do V6 3.0 biturbo que é auxiliado por um motor elétrico para entregar 830 cv a 8.000 rpm e 75,5 kgfm de torque, que entrega os mesmos números da GTB: 0 a 100 km/h em 2,9 segundos e velocidade máxima de 330 km/h. O câmbio é automático de dupla embreagem com oito marchas e a tração é traseira, diferentemente de outras Ferrari híbridas que são equipadas com sistema de tração integral.
Assim como na GTB, a GTS recebe um controle eManettino, no lugar do Manettino tradicional, com quatro modos de condução. O eDrive faz o carro rodar apenas com eletricidade, deixando o V6 adormecido (pelo menos por até 25 km, que é a autonomia declarada da bateria de 7,4 kWh).
Já o modo Hybrid é ajustado para conseguir a maior eficiência entre os dois motores. Há ainda o Performance, que explora mais o V6, mas ainda com o auxílio da propulsão elétrica, e o Qualify, que foca no desempenho máximo e conserva a carga da bateria.