O Dia Internacional de Energia Limpa é celebrado em 26 de janeiro. A data foi estabelecida para aumentar a conscientização da população sobre a importância das fontes renováveis na sociedade e no meio ambiente, além de mobilizar ações do mundo para uma transição justa para as energias limpas. Essa é a primeira vez que é celebrado o dia, proposto pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU).
A energia limpa contribui para o combate à poluição do ar, protege as comunidades dos efeitos das mudanças climáticas e atende à crescente demanda por eletricidade, podendo conectar bilhões de pessoas a fontes acessíveis de energia. No cenário mundial, o Brasil tem uma posição privilegiada em termos de energias limpas e renováveis, com cerca de 50% de nossa matriz energética e 88% de nossa matriz elétrica sendo limpa e sustentável.
Segundo o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, o Brasil emerge como um exemplo inspirador para outras nações, demonstrando que é possível equilibrar o desenvolvimento econômico com a adoção sustentável de energias renováveis e biocombustíveis.
“A renovabilidade das matrizes brasileiras são destaques no mundo e representam uma grande oportunidade para a construção de uma transição energética justa e inclusiva, gerando energias limpas, emprego e renda para nossa população. O comprometimento do país em liderar esse processo segue firme, guiando outros países em direção a um futuro mais justo e inclusivo”, destacou.
AIE REFORÇA PROTAGONISMO BRASILEIRO
Recentemente, a Agência Internacional de Energia (AIE), divulgou o relatório ‘Renewables 2023’, que reforçou a liderança do Brasil na América Latina na questão da expansão de energia renovável. As estimativas apontam um aumento de 165 gigawatts (GW) de geração renovável na região de 2023 a 2028, sendo que o Brasil deve representar mais de 65% desse total. A energia solar lidera a expansão, seguida pela energia eólica. Os dados do documento consolidam o país como um dos destaques da transição energética no cenário internacional, não apenas pelo ambiente favorável ao investimento, mas também por políticas inovadoras que impulsionam o crescimento das fontes de energia limpa e sustentável.
O relatório da AIE destaca ainda que o Brasil, em conjunto com outras economias emergentes, lidera o crescimento de biocombustíveis, superando a média dos últimos cinco anos em 30%. O documento aponta que o país, isoladamente, contribuirá com 40% da expansão global de biocombustíveis até 2028, respaldado por políticas robustas nesse setor. O uso de biocombustíveis no transporte rodoviário permanece como a principal fonte de nova oferta, respondendo por quase 90% da expansão.
Na COP 28, onde o Brasil impulsionou o compromisso com a transição energética nas negociações climáticas, foi firmado um acordo entre os países de triplicar a capacidade de energias renováveis e dobrar a eficiência energética mundial até 2030. Além disso, os países devem criar novos planos climáticos nacionais até 2025 que mapeiem uma transição justa e inclusiva para a energia limpa.
Por: Ministério de Minas e Energia (MME)