A Caixa Econômica Federal concluiu o pagamento da parcela de março do novo Bolsa Família nesta sexta-feira (31). Os beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final 0 serão os recebedores.
A família com crianças até 6 anos receberá a primeira parcela com o acréscimo de R$ 150, o que faz o total do benefício subir para R$ 669,93. O valor mínimo sem o adicional já é de R$ 600.
Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, neste mês o programa de transferência de renda do governo federal alcançará 21,1 milhões de famílias, com gasto de R$ 14 bilhões.
Com a revisão do cadastro, que eliminou principalmente famílias constituídas de uma única pessoa, 1,48 milhão de beneficiários foram excluídos do Bolsa Família e 694,2 mil famílias incluídas, das quais 335,7 mil com crianças de até 6 anos.
Em 2020, o programa social passou a se denominar Bolsa Família. Logo após a aprovação da Emenda Constitucional da Transição, que permitiu que até R$ 145 bilhões fossem gastos fora do teto deste ano, foi assegurado que o valor mínimo de benefício seria de R$ 600. Desses R$ 145 bilhões, R$ 70 bilhões integram o orçamento destinado ao programa.
O pagamento do adicional de R$ 150 só começou neste mês, após o governo fazer um pente-fino no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), a fim de eliminar fraudes. Em junho, começará o pagamento do adicional de R$ 50 por gestante, por criança de 7 a 12 anos e por adolescente de 12 a 18 anos.
No modelo tradicional do Bolsa Família, o pagamento ocorre nos últimos dez dias úteis de cada mês. O beneficiário pode conferir informações sobre as datas de pagamento, o valor do auxílio e a composição das parcelas no aplicativo Caixa Tem, usado para acompanhar as contas poupança digitais do banco.
Auxílio Gás
Neste mês não haverá o pagamento do Auxílio Gás, que beneficia famílias inscritas no CadÚnico. Como o benefício só é concedido a cada dois meses, o pagamento voltará em abril.
Só pode receber o Auxílio Gás quem está incluído no CadÚnico e tenha pelo menos um membro da família que receba o Benefício de Prestação Continuada (BPC). A lei que criou o programa definiu que a mulher responsável pela família terá preferência, assim como mulheres vítimas de violência doméstica.