O ano de 2023 está prestes a terminar e, com ele, vem a confirmação de que será o ano mais quente dos últimos 125 mil anos. A pesquisa do observatório europeu Copernicus, divulgada na quarta-feira (8), apontou que a temperatura média do ar na superfície foi de 15,30ºC, 0,85ºC acima da média para o mês de outubro de 1991-2020 e 0,40ºC acima da temperatura do outubro mais quente, batendo o recorde de 2019.
O recorde foi batido com uma larga diferença de 0,4ºC, o que é um sinal claro das mudanças climáticas que estão ocorrendo no planeta. O extremo calor vem do fenômeno climático El Niño, que deve durar ao menos até abril de 2024.
Em Mato Grosso, o calor extremo foi sentido com força. A capital, Cuiabá, registrou máxima de 44ºC, a temperatura mais alta já registrada na cidade. Outros 89 municípios do estado também tiveram alerta de onda de calor, com risco à saúde.
O ano de 2023 é um marco importante na história da humanidade. Ele é a prova de que as mudanças climáticas estão se intensificando e que precisamos agir urgentemente para evitar que as consequências sejam ainda mais graves.