O salário mínimo de R$ 100 fixado em 1995 simbolizou o início da estabilidade econômica no Brasil com o Plano Real, mas ainda enfrentava grandes desafios estruturais.
Antes de 1994, o Brasil sofria com a hiperinflação que corroía o poder de compra do salário mínimo, deixando muitas famílias sem acesso ao básico.
Em 1993, a inflação chegou a 2.477% ao ano.
O salário mínimo mal cobria a cesta básica.
Com a introdução do real em 1994, o Brasil iniciou a recuperação econômica. Em 1995, o salário mínimo foi fixado em R$100, um alívio após anos de instabilidade.
Embora o valor fosse limitado, marcou o início de uma recuperação gradual do poder de compra, dando mais previsibilidade para os trabalhadores.
Apesar da estabilidade econômica, as desigualdades sociais continuavam a ser um desafio, com muitos trabalhadores ainda lutando para garantir o mínimo necessário para viver.
A partir de 2004, o Brasil iniciou a política de valorização do salário mínimo, ajustando-o anualmente com base na inflação e no crescimento do PIB.
Com o novo arcabouço fiscal em 2025, o salário mínimo poderá enfrentar limitações para continuar sendo uma ferramenta eficaz de combate à desigualdade.
O salário mínimo é fundamental para combater a pobreza e garantir condições mínimas de vida. A luta continua por um Brasil mais igualitário e justo.
A valorização do salário mínimo é crucial para promover redistribuição de renda e criar um futuro mais inclusivo e justo para todos os brasileiros.