Após o fim do segundo turno, no último dia 30, as 577.125 urnas eletrônicas utilizadas pelos brasileiros foram devolvidas à Justiça Eleitoral. Os equipamentos estão armazenados em depósitos do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em Brasília, e dos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) dos 26 estados e do Distrito Federal.
De acordo com o TSE, o país tem ao menos 1.100 locais diferentes para abrigar as urnas, a maioria de responsabilidade dos TREs.
“Algumas unidades da Federação escolhem um local centralizado, isto é, um único depósito. Outras, por sua vez, trabalham com o que chamamos de polos, que são depósitos distribuídos por estado. Há ainda os lugares que denominamos descentralizados, onde as urnas são guardadas nos próprios cartórios eleitorais”, detalha o coordenador de tecnologia eleitoral do TSE, Rafael Azevedo.
O edifício sede do TSE também armazena os aparelhos. De acordo com a corte, cerca de 15 mil urnas ficam guardadas em um galpão, que conta com estantes empilhadeiras para acomodar os equipamentos de forma organizada. A entrada foi projetada para receber carretas, a fim de facilitar o transporte dos aparelhos.
O depósito do TSE guarda ainda uma reserva técnica de urnas que podem ser usadas para substituir outras em casos especiais, como sinistros em locais de armazenamento e outros imprevistos nos TREs. Segundo a corte, o espaço é ventilado para a renovação do ar para os depósitos, mecanismo que ajuda a preservar os componentes eletrônicos das urnas.