O ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), determinou que o diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, interrompa “imediatamente” as ações e blitzes nas rodovias contra o transporte público de eleitores neste domingo (30), dia do segundo turno das eleições.
Diretor da PRF foi intimado a interromper as ações imediatamente e foi ao TSE prestar esclarecimentos.
O pedido partiu da coligação do candidato do PT à Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que alegou ao TSE que a PRF estaria fazendo operações e dificultando o transporte público de eleitores.
Um dia antes, no sábado (29), o TSE já havia determinado que a PRF não fizesse operações no transporte público para não atrapalhar a votação. Na manhã deste domingo (30), Vasques usou as redes sociais para pedir votos em Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno da eleição presidencial.
Em story em sua conta pessoal, Silvinei publicou uma bandeira do Brasil com a legenda: “Vote 22. Bolsonaro presidente”.
Horas antes da nova decisão pela interrupção imediata, Moraes determinou que o diretor-geral da PRF prestasse informações sobre as razões para a realização de operações.
O presidente do TSE atendeu a pedido do deputado Paulo Teixeira (PT-SP), que apresentou notícias de suposto uso político da PRF em favor do presidente Jair Bolsonaro, candidato à reeleição.