Que as pesquisas eleitorais estão cada dia com menos credibilidade isso é certo. Os eleitores não confiam mais em pesquisas que os candidatos, A, B ou C divulgam e fazem campanhas usando os números que na grande maioria favorece o candidato.
Terminando as eleições municipais deste ano, o site Antagonista, especialista em política, faz uma análise sobre pesquisas no pós-eleição.
“Ninguém pode prescindir das pesquisas eleitorais. Elas vão orientar as escolhas dos candidatos em 2022. A questão não é ignorar as pesquisas, e sim fazê-las direito”, diz.
Para o site, Datafolha e Ibope quebraram a cara nas disputas municipais.
Em Porto Alegre, enquanto o Ibope se danou prevendo uma vitória de Manuela D’Ávila, o Atlas Político deu 52,7% para Sebastião Melo e 47% para a candidata do PCdoB.
Pior foi em Mato Grosso, onde alguns institutos de pesquisas garantiam, por exemplo, que a vitória do deputado federal Emanuelzinho (PTB), filho do prefeito reeleito Emanuel Pinheiro (MDB), era certa em Várzea Grande.