Lambari d’Oeste comemora neste domingo, 6 de setembro, seu 29º aniversário de emancipação administrativa. Situado no sudoeste mato-grossense, a 319 quilômetros de Cuiabá, o município será beneficiado com a restauração de 99,09 quilômetros da MT-170, no trecho entre Caramujo (BR 174) e Salto do Céu, de onde está distante 31 km, cujas obras já estão contratadas, devendo ser iniciadas em breve.
Além do investimento de R$ 11 milhões, do Governo do Estado, a população lambariense, num total de 6.186 habitantes, pode usufruir dos serviços de manutenção de 49,20 quilômetros da rodovia MT 247, entre a divisa com Barra do Bugres (fim da pavimentação) e município, resultado de convênio entre a Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra) e Prefeitura de Barra do Bugres.
O Governo do Estado também é parceiro do município no combate à pandemia da Covid-10. Repassou à Prefeitura 525 testes rápidos para detecção do coronavírus e medicamentos (2.754 comprimidos de azitromicina, 2.204 de ivermectina e 17.445 de dipirona, também distribuído em gotas, num total de 429 frascos).
Em repasses financeiros, o município recebeu em 2020 (até maio) R$ 2,887 milhões referentes a ICMS, IPVA e Fethab, além de outros R$ 968,84 mil em assistência social, transporte escolar, convênios na área de saúde e emendas parlamentares, entre 2019 e maio deste ano.
Economia
O município conta com uma planta de etanol à base de cana-de-açúcar, cuja produção foi de 650,5 mil toneladas em 2018 (últimos dados disponíveis no site do IBGE), colhidos em 10,3 mil hectares e avaliadas em R$ 42,288 milhões. Lambari d’Oeste é o oitavo maior produtor mato-grossense de cana-de-açúcar.
Produção de cana-de-açúcar impulsiona a economia lambariense Foto Secom/MT
O PIB municipal reflete esta realidade. Pelos dados do IBGE de 2017, agropecuária, com R$ 73,27 milhões, e indústria, com R$ 48,5 milhões, responderam por mais da metade (55,5%) do total de R$ 219,38 milhões. Seu PIB per capita de R$ 37.265,80 ocupa a 47ª posição estadual.
Além da cana-de-açúcar, Lambari d’Oeste detinha em 2018,segundo o IBGE, um rebanho bovino de 155,1 mil cabeças, e produziu 2.970 toneladas de soja, 954 de milho, 520 de mandioca e 80 de tangerina.
História
Criado em 1991, o município de Lambari d’Oeste, desmembrado de Rio Branco e Cáceres, também já foi conhecido como Gleba Cerejeira, e, a partir de 1956, simplesmente como Lambari.
Conta-se que um dos pioneiros, ao derrubar uma árvore sobre um riacho, encontrou enorme quantidade de lambaris. Como era época de abertura da mata e escassez de alimentos, pescou o que pôde. O curso d’água passou a ser chamado Ribeirão Lambari.
Tempos depois, o nome foi oficializado como Córrego Lambari, cedendo seu nome ao município. O termo “Oeste” foi acrescentado, para diferenciar de Lambari, no sul de Minas Gerais, conhecida pelas suas fontes de águas minerais.
(Colaboraram com informações: Karine Miranda, da Sinfra, Fernanda Nazário, da SES e Thielli Bairros, da Sedec)