O governo federal convocou a Força Nacional para participar do esquema de segurança da Esplanada dos Ministérios durante os atos de 7 de Setembro. Inicialmente, os agentes devem se limitar a proteger o Palácio da Justiça e os anexos I e II, segundo o documento publicado no Diário Oficial da União desta segunda-feira (5). A autorização foi assinada pelo ministro da Justiça, Anderson Torres.
Além dos desfiles cívico-militares — que voltam a acontecer em 2022 após dois anos suspensos —, estão programados atos de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL). O contingente de policiais que devem participar do evento não foi informado por “questões estratégicas”, declarou a Secretaria de Segurança Pública do DF, mas atiradores de elite e esquadrão antibomba vão participar do esquema de segurança.
A Esplanada será fechada da alça leste da rodoviária do Plano Piloto, a 3 km do Congresso Nacional, à via L4. A passagem só deve ser liberada para o trânsito de veículos após o fim do desfile e das manifestações previstas. Por causa disso, o governo federal e o do Distrito Federal preferiram suspender o expediente na terça-feira (6), véspera do feriado.
Em comentário sobre a decisão, o ministro Paulo Guedes disse que a medida foi tomada para garantir a segurança durante a comemoração.
Neste ano, também há atenção especial para o Supremo Tribunal Federal (STF). Nos últimos meses, a Secretaria de Segurança do tribunal realizou ações especializadas para identificar, avaliar e acompanhar ameaças reais ou potenciais durante os atos.
“Com base no resultado dessas análises, (ela) definiu os riscos existentes e planejou ações que reduzam ou neutralizem esses riscos, sempre buscando atuar preventivamente”, informou o Supremo.
Caminhões estarão proibidos de entrar na Esplanada ou de se aproximar do prédio do STF. Já carros de som estão autorizados a circular na área; porém, devem parar antes do Palácio do Itamaraty. Manifestantes também não poderão ir além desse perímetro.